RESPOSTAS FISIOLÓGICAS DE Elaeis guineensis A DOSES DE CALCÁRIO EM ÁREA DE OCORRÊNCIA DE AMARELECIMENTO FATAL
Amarelecimento fatal, calagem e dendê
A expansão da área cultivada de dendê nas áreas já desmatadas da Amazônia é um fato. Porém, um dos principais entraves para a expansão da dendeicultura no Estado do Pará deve-se ao Amarelecimento Fatal (AF), que é um problema de ordem desconhecida. A sintomatologia inicia-se pelo amarelecimento da folha flecha e com a evolução suas folhas secam. Este projeto será realizado a partir das condições de campo presentes na Marborges S.A., Moju – PA. Foram utilizados dois clones (BRS 2501 e 2801) de dendezeiro, sensível (Elaeis guineenses). Realizar-se-á uma análise comparativa entre os clones, em área de incidência de AF, nos seis tratamentos T1 (controle sem gradagem), T2 (controle com gradagem), T3, T4, T5 e T6 (2, 4, 6 e 8 toneladas de calcário dolomítico) e seis repetições. As avaliações foram realizadas em palmeiras no início de produção, durante o período que caracterize menor intensidade de chuvas ao longo de um ano. Para tal foram realizadas análises de parâmetros fisiológicos, trocas gasosas, status hídrico, pigmentos, carboidratos, atividade enzimática, altura da planta, diâmetro do coleto e monitorar as condições físicas e químicas em solos relacionados com a problemática AF. De acordo com os resultados, verificou-se que não apresentou relação entre o AF e aplicação de calcário, porém o tratamento com 8 ton/ha apresentou um melhor desenvolvimento vegetativo.