Proyecto Pedagógico del Curso

Perfil do profissional egresso

 

O profissional formado no Curso de Engenharia Florestal da UFRA será capaz de atuar nas áreas de competência do Engenheiro Florestal, estabelecidas pela legislação profissional vigente (Anexo I) de maneira crítica e ética, com capacidade técnico-científica e responsabilidade social.

Para o bom desempenho de sua profissão, o Engenheiro Florestal deve ter:

 

Ø  sólida base nas ciências biológicas, exatas e humanas e forte consciência ambiental quanto a sua responsabilidade na conservação da natureza;

Ø  profundos conhecimentos dos ecossistemas florestais, bem como das realidades sociais e econômicas nas diversas regiões do Brasil;

Ø  juízo crítico e autônomo na sua área de conhecimento e atuação;

Ø  saber o método científico para a análise e sua condução dos processos de tomada de decisão dentro dos princípios básicos de sustentabilidade;

Ø  capacidade de intervir sobre os ecossistemas florestais através de uma prática de manejo adequado para cada situação ambiental, econômica e cultural;

Ø  conhecimento do processo de implantação e manejo de plantios de espécies florestais de forma racional, tendo como princípios norteadores a conservação do meio ambiente e a sustentabilidade a longo prazo;

Ø  conhecimento de como utilizar máquinas e equipamentos nas práticas florestais dentro dos critérios de racionalidade operacional e de baixo impacto ambiental;

Ø  conhecimento dos processos de transformação industrial de recursos florestais, associando as propriedades de matéria prima florestal com a de produtos finais;

Ø  visão crítica dos processos sociais, sabendo interagir com pessoas de diferentes grupos sociais e antropológicos e visão sistêmica com aptidão para o trabalho em ambientes naturais e em atividades ligadas ao desenvolvimento rural.

 

Competências e Habilidades

 As competências e habilidades do profissional da Engenharia Florestal são asseguradas pelas atribuições que confere a resolução No 3, de 02 de fevereiro de 2006 do Conselho Nacional de Educação (Anexo I), a Lei Federal número 5.194 de 1966, bem como na Resolução 218/1973-CONFEA (especialmente no artigo 10) e, mais ainda, na Resolução 1010/2005 - CONFEA (e seus anexos I e II) do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Engenharia Florestal distingue as seguintes Competências e Habilidades (Art. 6º):

a) estudar a viabilidade técnico-econômica, planejar, projetar e especificar, supervisionar, coordenar e orientar tecnicamente empreendimentos florestais;

b) realizar assistência, assessoria e consultoria;

c) desempenhar cargo, dirigir empresas e órgãos governamentais e não governamentais;

d) realizar vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnicos, executar e fiscalizar serviços técnicos correlatos;

e) promover a padronização, mensuração e controle de qualidade;

f) atuar em pesquisa, análise, experimentação, ensaios e divulgação técnica e extensão;

g)    conhecer e compreender os fatores de produção e combiná-los com eficiência e eficácia técnica e econômica;

h)   aplicar conhecimentos científicos e tecnológicos;

i)     conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

j)      identificar problemas e propor soluções;

k)    desenvolver e utilizar novas tecnologias;

l)     gerenciar, operar e manter sistemas e processos;

m)  comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

n)   atuar de forma interdisciplinar

o)    trabalhar em equipes multidisciplinares;

p)    atuar eticamente ;

q)    avaliar o impacto das atividades profissionais no contexto social, ambiental e econômico;

r)     conhecer e atuar em mercados do complexo agro-industrial e do agronegócio;

s)    compreender e atuar na organização e gerenciamento empresarial, público e comunitário;

t)     atuar com espírito empreendedor;

u)   conhecer, interagir e influenciar nos processos decisórios de agentes e instituições, na gestão de políticas setoriais.

v)    Atuar em atividades docentes no ensino técnico profissional (para licenciatura serão incluídos, no conjunto dos conteúdos profissionais, os conteúdos de Educação Básica, consideradas as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica e para o (Ensino Médio), ensino superior, pesquisa, análise, experimentação, ensaios e divulgação técnica e extensão;

 

Metodologia

A metodologia de ensino envolve recursos de exposição didática tradicionais, com aulas expositivas teóricas e aulas práticas, em campo e em laboratório, estudos de casos, trabalhos em sala de aula e extra-sala de aula e seminários. Inclui ainda mecanismos que garantem a articulação da vida estudantil, com a realidade do mercado do trabalho e os avanços tecnológicos tais como visitas técnicas e estágios curriculares, oportunidades em que os acadêmicos vivenciam sua futura formação.

 

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

 

O discente deverá realizar atividades acadêmicas avaliativas que variarão de0 a10 pontos. A avaliação da aprendizagem será contínua e cumulativa e compreenderá de: provas escritas e práticas; planejamento, execução e avaliação de pesquisa; trabalhos de campo; leituras programadas; trabalhos orais; estudo de caso; pesquisa bibliográfica e; outras previstas nos planos de ensino elaborados pela comissão do eixo temático e aprovados pela Coordenadoria do Curso;

Para efeito de registro e controle do desempenho acadêmico serão atribuídas as seguintes notas por disciplinas ao longo do semestre letivo:

Ø  02 Notas de Avaliação Parciais (NAP);

Ø  01 Nota de Avaliação Final (NAF), quando for o caso, e;

Ø  01 Nota de Avaliação Complementar (NAC), quando for o caso.

A 1ª NAP será composta pela soma ou média das notas obtidas nas avaliações das atividades curriculares de cada uma das disciplinas componentes dos eixos temáticos.

A 2ª NAP será obtida através de uma avaliação, preferencialmente envolvendo atividades interdisciplinares dentro do eixo temático, podendo ser individual ou por equipe. A nota atribuída será válida para todas as disciplinas do(s) eixo(s) temático(s) envolvido (s).

A NAF e a NAC serão obtidas por avaliação do conteúdo de cada disciplina do eixo temático na qual o discente não tenha sido aprovado.

No caso de disciplinas eletivas, a 2ª NAP poderá ser obtida mediante uma atividade envolvendo disciplinas obrigatórias ou outras eletivas afins desenvolvidas no mesmo semestre letivo. Neste caso haverá a aceitação antecipada das comissões dos eixos temáticos envolvidos.

As normas para aprovação, reprovação, creditação de disciplinas e progressão na Matriz Curricular serão aquelas constantes no Regulamento de Ensino da UFRA.


ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO

O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Florestal (PPEF) será continuamente avaliado pelo Colegiado da Coordenadoria do Curso de Engenharia Florestal, que usará de mecanismos para que a análise dos dados avaliativos se dê na visão dos docentes, dos discentes e dos técnicos - administrativos diretamente envolvidos.

Afora essa avaliação, o curso, e, por conseguinte, seu projeto pedagógico, será avaliado pelos mecanismos, internos e externos, já existentes, como os desenvolvidos pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades (REUNI-UFRA), que tem como meta a avaliação e acompanhamento do processo de implantação da nova proposta de currículo.

A Coordenadoria do Curso de Engenharia Florestal avaliará as propostas de alterações que porventura sejam dadas a este projeto e as encaminhará para análise nos Conselhos Superiores.

 

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