UTILIZAÇÃO DE BIOTÉCNICAS REPRODUTIVAS PARA FORMAÇÃO DE BANCO DE GERMOPLASMA DE EQUINOS DA RAÇA MARAJOARA NA ILHA DO MARAJÓ
ICSI, Equino Marajoara, Espermatozoide, Embrião
A conservação dos equinos da raça Marajoara, nativos da Ilha do Marajó, é essencial devido à sua importância regional e adaptação às condições adversas locais. Para preservar esses recursos genéticos, a utilização de biotécnicas de reprodução assistida, aliada à avaliação genética, tem se mostrado uma abordagem eficaz na formação de bancos de germoplasma. Estas técnicas permitem a conservação de material genético de alta qualidade, garantindo a manutenção da variabilidade genética e auxiliando na prevenção da descaracterização da raça causada por cruzamentos interligados. Pouco se sabe sobre espermatozóide e embriões nessa espécie, porém, espermatozoides e embriões em equinos são fundamentais para a reprodução e preservação da genética da espécie. A qualidade do espermatozóide influencia diretamente a taxa de fertilização, sendo avaliada por parâmetros como motilidade, morfologia e integridade da membrana plasmática. A criopreservação do sêmen é amplamente utilizada para inseminação artificial, permitindo a conservação genética e a disseminação de material reprodutivo de alto valor. Já a biotecnologia reprodutiva aplicada aos embriões de equinos inclui técnicas como a transferência de embriões, a maturação in vitro de oócitos e a fertilização (ICSI). Essas estratégias são essenciais para aumentar a eficiência reprodutiva. Nesse contexto, objetiva-se com este projeto avaliar o padrão espermático e a qualidade embrionária em equinos da raça marajoara.