FARINHA DA SEMENTE DE CUPUAÇU (Theobroma grandiflorum) NA ALIMENTAÇÃO DE FRANGOS DE CRESCIMENTO LENTO
desempenho, digestibilidade, eficiência alimentar, rendimento de carcaça
Objetivou-se avaliar o efeito da utilização de farinha de semente de cupuaçu na alimentação de frangos de crescimento lento e seus efeitos sobre a digestibilidade, desempenho, rendimento de carcaça e órgãos e avaliação econômica. O estudo foi conduzido no aviário experimental da Universidade Federal Rural da Amazônia, campus de Parauapebas – PA, sendo realizados experimento de digestibilidade, desempenho e avaliação econômica. Para o experimento de digestibilidade, foram utilizados 128 animais em gaiolas metabólicas (0,44 m x 0,51m), alimentados com 2 dietas, ração referência à base de milho e farelo de soja e ração referência mais 30% de farinha de semente de cupuaçu, onde os animais foram alimentados a vontade e realizou-se a coleta total de excretas para posterior análise de MS, PB, EB e EE. No desempenho, utilizou-se 168 aves de linhagem comercial de crescimento lento carijó, distribuídas em delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC), em quatro tratamentos com diferentes níveis de inclusão (0%, 5%, 10% e 15%) de farinha da semente de cupuaçu na dieta nas fases inicial, crescimento e terminação. A criação dos animais ocorreu de acordo com às normas da ABNT para produção de frangos caipira, tendo-se computado o consumo de ração – CR, ganho de peso – GP e calculado a conversão alimentar – CA. Aos 72 dias de vida após a pesagem, seguida de jejum e pesagem dos animais em jejum, eles foram abatidos e obteve-se os dados para o cálculo de rendimento de carcaça e cortes. Observou-se diferenças significativas (P<0,05) na CA aos 28 dias, GP aos 70 dias, CR no período ente 14-70 dias, CR aos 28 e CA aos 56. Não apresentou diferenças significativas (P>0,05) para as demais variáveis de desempenho, rendimento de carcaça e cortes. Em relação ao rendimento de órgãos, foi observado diferença significativa linear no rendimento do pâncreas. A avaliação econômica através da MBR e valor (R$) do kg de frango produzido revelou a possibilidade de uso econômico da FSC em até 50g/kg e 100 g/kg de ração respectivamente nas fases inicial e crescimento.