Adubação nitrogenada na cultura de milho sobre influência de correção da acidez do solo na região Amazônica
Zea mays. Calagem. Ureia. Produção de milho. Sudeste paraense.
Nesse estudo, avaliou-se o efeito da aplicação de nitrogênio na ausência e presença de calcário dolomítico no desenvolvimento morfológico e produtivo de milho nas safras agrícolas de 2015/16 e 2016/17 na região Amazônica. Os tratamentos constaram de duas safras agrícolas do milho BR 205 (2015/16 e 2016/17), duas fontes de calcário dolomítico (0 e 2 Mg ha-1) e cinco doses de nitrogênio (0, 45, 90, 135 e 180 kg ha-1 de N) na forma de ureia. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, com três repetições, sendo os tratamentos disposto em esquema de parcelas subdivididas, 2 x 2 x 5, correspondendo duas safras agrícola, duas doses calcário e cinco doses de nitrogênio. Foram avaliados índice de área foliar (IAF), altura de espiga (AE), altura de planta (AP), diâmetro de planta (DP), comprimento de espiga (CE), diâmetro de espiga (DE), número de grãos por espiga (NGPE), massa de mil grãos (M1000), produtividade (PROD) e matéria seca total (MST). A utilização de calcário influenciou em maior produção de IAF nas duas safras agrícolas. Infere-se que a adubação nitrogenada proporcionou maior desenvolvimento na AE, AP, DP, CE, M1000 e MST. Na safra de 2015/16, a PROD na ausência ou presença de calcário dolomítico apresentaram média de aproximadamente 8,85 e 8,92 Mg ha-1, respectivamente. O DE apresentou máxima eficiência técnica quando aplicado 98,18 kg ha-1 de N na safra agrícola de 2016/17. Entretanto, a aplicação de N em cobertura para a variável NGPE melhor se ajustou ao modelo linear negativo nas duas safras agrícolas.