ESTRUTURA, MORFOGÊNESE E PRODUÇÃO DE CAPIM MG-5 SUBMETIDO À ADUBAÇÃO FOLIAR
Adubação foliar; morfogênese
Diante das claras lacunas de conhecimento que dificultam o desenvolvimento de estratégias de uso de adubação foliar, principalmente em plantas forrageiras, objetivou-se com o presente trabalho avaliar os efeitos da aplicação desse tipo de fertilizante, em diferentes momentos do desenvolvimento inicial de plantas de capim MG-5. O experimento foi conduzido em casa de vegetação da UNIFESSPA, município de Marabá, em Delineamento Inteiramente Casualizado, onde a dose equivalente a 2 l/ha de fertilizante foi aplicada em cinco diferentes momentos, com as plantas apresentando 3, 4, 5 e 6 folhas expandidas por planta em média, além da testemunha (sem aplicação), sendo esses os tratamentos, com 06 repetições cada, totalizando 30 unidades experimentais. Foram analisadas as variáveis Taxa de aparecimento foliar (TApf), Filocrono (FILO), Taxa de alongamento de folha (Talf), Taxa de alongamento de colmo (Talc), Comprimento final da folha (CFF), Número de folhas vivas (NFV), Taxa de senescência de folha (Tsf), Número de perfilhos (Nperf), acúmulo de matéria Seca (MS) e Relação folha:colmo (Rfc). A partir da análise estatística dos dados não foram encontradas diferença significativa entre os tratamentos, para nenhuma das avariáveis estudadas. Tais resultados podem ser explicados provavelmente pelo baixa dose indicada pelo fabricante para uso. Outro fato que pode ter influenciado foi o estado nutricional do solo utilizado como substrato, podendo o mesmo ter vindo a prover toda a exigência em nutrientes de ambos os tratamento. Conclui-se que na dose de 2 l/ha não existe efeito do fertilizante foliar utilizado para a forrageira estudada.