BIOESTIMULANTE DE CRESCIMENTO VEGETAL EM PASTAGEM DE UROCHLOA BRIZANTHA CV. MARANDU CULTIVADA NO BIOMA AMAZÔNICO
Adubação foliar, auxina, biorreguladores, produção de forragem
Objetivou-se avaliar os efeitos de um bioestimulante de crescimento sobre a produtividade, valor nutritivo e a morfogênese do capim de Brachiaria urochloa cv. Marandu, manejado sob dois níveis de adubação nitrogenada. O experimento foi conduzido na Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus de Parauapebas, as coletas foram realizadas no período seco (maio à outubro) e período chuvoso (novembro à abril) do ano. Foi utilizado delineamento em esquema fatorial 2×4, com duas doses de adubação nitrogenada (50 e 150 kg de N ha-1ano-1) e quatro doses de 4 doses de bioestimulante de crescimento + fertilizante foliar (0,1,2,3 L ha-1). Os dados foram submetidos a análise de variância pelo procedimento MIXED do SAS, utilizando-se 5% como nível crítico de significância. Não foi observado interação tripla (Bioestimulante de crescimento x Adubação nitrogenada x Período; p>0,05) em nenhuma das características de produção e morfológicas do capim Brachiaria urochloa cv. Marandu. Verificou-se aumento na produção de MS por ha-1 dia, nos tratamentos que continham 1 e 2 L ha-1 de bioestimulante + adubação com 50 kg de N ha-1 ano-1, proporcionado pela presença da auxina no bioestimulante. A adubação de 150 kg de N ha-1 ano-1 proporcionou menor duração de vida das folhas. Além da dosagem de 150 kg de N ha-1ano-1 provocar aumento na densidade populacional de perfilhos no período chuvoso do ano. Pode-se concluir que as dosagens de 1 e 2 L ha-1 do bioestimulante de crescimento, aumentam a produção de matéria seca por ha dia-1, na adubação nitrogenada de 50 kg de N ha-1 ano-1.