Azospirillum brasilense e BIOESTIMULANTE VEGETAL ASSOCIADO A ADUBAÇÃO NITROGENADA SOBRE DESEMPENHO PRODUTIVO DO CAPIM MOMBAÇA (Megathyrsus maximum cv. Mombaça)
Forragem tropical; fitorreguladores; bactérias fixadoras de nitrogênio
A pecuária brasileira assume importante papel na economia do país, tendo como base da alimentação dos ruminantes a pastagem como fonte de volumoso. Porém manter as pastagens com elevado produtividade de matéria seca e qualidade nutricional, são necessários cuidados com a nutrição do solo, exigindo assim a reposição de nutrientes. Dentre estes, destaca-se o nitrogênio (N), que é absorvido em maior quantidade e proporciona melhor rendimento e produtividade. Os fertilizantes sintéticos nitrogenados utilizados na adubação, são a maneira mais rápida de disponibilizar o nitrogênio as pastagens, porém ocorre elevadas perdas por lixiviação e volatilização, tornando oneroso o processo produtivo. Novas tecnologias vêm sendo empregadas em sistemas produtivos, principalmente a fim de reduzir custos e aumentar a produtividade das pastagens. Entre as tecnologias empregadas destacam-se o uso de bactérias promotoras de crescimento de plantas e fixadoras de nitrogênio, como a bactéria do gênero Azospirillum e o uso de bioestimulantes vegetais. No gênero Azospirillum destaca-se a espécie Azospirillum brasilense que tem funções de fixadores biológicos do nitrogênio atmosférico e a produção de hormônios vegetais como auxinas, giberelinas e citicininas. Já os bioestimulantes são compostos com hormônios vegetais sintéticos, contendo auxinas, giberelinas e citocininas que atuam como promotores de crescimento vegetal. Estes métodos alternativos vêm sendo bastante utilizados em outras culturas como milho, soja e tem demonstrado resultados positivos. Podem eles serem uma alternativa viável economicamente, para auxiliar o processo produtivo das pastagens.