EFEITOS DE DIFERENTES QUALIDADE E INTENSIDADES DA LUZ NO TEOR DE ESPILANTOL, CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO EM DIFERENTES TECIDOS DE JAMBU (Acmella oleracea L).
Fotoperíodo, fitocromo e metabolismo bioquímico.
O jambu (Acmella oleraceae) é uma espécie encontrada facilmente na Amazônia, especialmente no Pará. O extrato dessa herbácea tem despertado o interesse da indústria devido atividades biológicas observadas, associadas a presença do espilantol. Há poucas pesquisas explorando os efeitos de variáveis nutricionais, estresse abiótico ou biótico na indução da biossíntese dessa substância. A luz é um dos fatores ambientais mais relevantes que afetam o desenvolvimento e a morfologia das plantas, assim como a biossíntese de metabólitos secundários. A tecnologia de iluminação LED para cultivo indoor tem evoluído rapidamente, permitindo tanto o cultivo em condições controladas de luz como pesquisas com diferentes ambientes luminosos. Diante disso, o objetivo desse trabalho é identificar e quantificar o teor de espilantol em diferentes tecidos de Jambu (Acmella oleracea L) sob diferentes estímulos de qualidade e intensidade de luz e avaliar os efeitos no crescimento, desenvolvimento e trocas gasosas. O experimento será conduzido no laboratório de Estudo da Biodiversidade de Plantas Superiores (EBPS), na UFRA. Será utilizado delineamento inteiramente casualizado contendo 10 tratamento e 5 repetições. Sendo avaliado 6 diferentes condições de combinação de luz vermelha, azul, vermelho distante e UV-A; e 4 condições variáveis de PPFD (Photosynthetic Photon Flux Density). Após 1 mês de crescimento serão avaliados parâmetros morfológicos, fisiológicos e o teor de espilantol. Serão utilizados capítulos, folhas e hastes de jambu para extração com metanol a 100 °C e pressão de 10 MPa e analisados por CL-EM e RMN. Será realizada análise estatística para validação dos dados, considerando o valor de p-value < 0,05 como significativo.