Banca de DEFESA: FRANCISCO JOSE DA SILVA SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCISCO JOSE DA SILVA SANTOS
DATA: 02/09/2016
HORA: 13:00
LOCAL: Sala da pós-graduação em EM AQUICULTURA E RECURSOS AQUÁTICOS TROPICAIS
TÍTULO:

PESCA DE LAGOSTAS NA PLATAFORMA CONTINENTAL AMAZÔNICA (Brasil, 2016)


PALAVRAS-CHAVES:

Pesca lagosteira, litoral norte, pesca artesanal, lagosta vermelha, etnoconhecimento


PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca
SUBÁREA: Recursos Pesqueiros Marinhos
ESPECIALIDADE: Exploração Pesqueira Marinha
RESUMO:

A exploração da lagosta no Brasil se destaca como um importante recurso pesqueiro comercializado, esta atividade, gera, ao longo do litoral onde ocorre a pesca, desembarque, estocagem, transporte e beneficiamento, emprego e renda. Considerando a produção de pescados, a lagosta é um dos principais itens da balança comercial brasileira, onde a maioria dos produtos são destinados à exportação. O estudo teve como objetivo expor e avaliar os aspectos técnicos, socioeconômicos e ambientais da pesca da lagosta realizada na Plataforma Continental Amazônica. As coletas de dados foram realizadas no período de agosto de 2014 a dezembro de 2015, onde os dados foram obtidos a partir de uma ampla revisão bibliográfica, embarques na frota lagosteira e entrevistas utilizando formulários semiestruturados com armadores de pesca, mestres de embarcações e pescadores. As informações foram tabuladas em banco de dados, utilizando planilhas do Microsoft Office Excel 2010. A percepção sobre a sustentabilidade da pesca da lagosta, por parte de armadores, mestres e pescadores foi obtida por meio da metodologia de RAPFISH, considerando 41 atributos distribuídos em cinco dimensões: social, tecnológico, econômico, ambiental e sustentabilidade. A partir do estudo, constatou-se a carência ainda significativa de pesquisas na região, que abordam a questão técnica da pesca da lagosta, bem como elementos ligados às questões socioeconômicas e ambientais da atividade. Atualmente apenas embarcações artesanais atuam na região, sendo denominadas de “universais”, ou seja, atuam em outras pescarias, dependendo de aspectos financeiros relacionados ao recurso pesqueiro alvo. Com relação aos aspectos legais, observa-se um cenário preocupante, despontando dentre vários fatores, estão o controle do número real de embarcações, permissão de pesca e o uso de apetrecho de pesca ilegal. Foi constatada uma ampliação da área de atuação da frota, mais ao norte, sendo esta, possivelmente, motivada pela busca de novos locais de pesca, bem como pela rivalidade de atuação entre as frotas lagosteiras e pargueiras, no mesmo local de pescaria. O RAPFISH elencou padrões particulares para a pesca da lagosta, de acordo com a percepção dos entrevistados. Mas em geral, se destacou a dimensão social, ambiental e econômico, indicando a importância dessa atividade na manutenção familiar desses profissionais, em função da geração de emprego e renda, além de apresentar características ambientais satisfatórias, devido a manutenção do tamanho da lagosta e a contínua expansão das áreas de pesca. Contrapondo, as dimensões tecnológicas e sustentabilidade, que foram responsáveis pela deformidade do polígono, já que a tecnologia de processamento e a conservação da lagosta a bordo deficiente, ocasionando baixa qualidade e comprometendo a comercialização.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2301048 - ISRAEL HIDENBURGO ANICETO CINTRA
Interno - 1356962 - KATIA CRISTINA DE ARAUJO SILVA
Interno - 637.205.742-53 - BIANCA BENTES DA SILVA - UFPA
Externo ao Programa - 1147555 - BRENO GUSTAVO BEZERRA COSTA
Externo à Instituição - ANA PATRICIA BARROS CORDEIRO - NENHUMA
Notícia cadastrada em: 18/08/2016 08:21
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