Banca de QUALIFICAÇÃO: ALEXANDRO MONTEIRO DE JESUS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALEXANDRO MONTEIRO DE JESUS
DATA : 11/05/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Online
TÍTULO:

DENSIDADE ÓTIMA DE TOMATE-CEREJA, Solanum lycopersicum var. cerasiforme, SOBRE O SUBSTRATO DE CAROÇO DE AÇAÍ EM SISTEMA DE AQUAPONIA COM TAMBAQUI, Colossoma macropomum.

PALAVRAS-CHAVES:

Cultivo integrado, Sistema multitrófico, Piscicultura, Olericultura, Sustentabilidade.

PÁGINAS: 65
RESUMO:

O crescente aumento da população mundial, acarreta também em uma maior produção de alimentos de forma sustentável, dado que os consumidores estão cada vez mais preocupados com o meio-ambiente. A aquaponia pode ser uma alternativa para a atual conjectura, pois é um modo de produção de alimentos que funciona de forma integrada, que une a criação de animais aquícolas ao cultivo de vegetais sem o uso de solo, ou hidroponia. Além de aproveitar os resíduos da aquicultura para a produção de vegetais, poluindo menos o ambiente,  o sistema  utiliza menos espaço e água no cultivo quando comparado aos sistemas tradicionais. Contudo, ainda carecem informações básicas de cultivo para muitas espécies amazônicas, como a densidade de animais e/ou plantas por determinada área/volume. Nesse contexto, o presente projeto de qualificação possui o objetivo de definir a densidade ótima de tomate-cereja variedade cerasiforme em sistema aquapônico, utilizando o caroço de açaí como substrato, integrado à criação de tambaqui. O delineamento experimental será casualizado, com quatro tratamentos (6, 8, 10, 12 plantas/m²) e três repetições cada, durante 120 dias. Cada unidade experimental será composta por uma unidade de cultivo, filtro biológico, decantador e bancada de plantas. Serão mensurados os parâmetros de qualidade de água, como: temperatura, condutividade elétrica, pH, concentração de oxigênio dissolvido (diariamente, 2 vezes ao dia, às 10:00 e 16:00 hrs), e os compostos nitrogenados: amônia, nitrato, nitrito (a cada 7 dias). O  desempenho zootécnico do tambaqui será avaliado através das análises de crescimento ( peso final e ganho de peso total e biomassa), da utilização de alimento (consumo e conversão alimentar aparente ) e taxa de sobrevivência. Para avaliação fitotécnica serão mensuradas   altura inicial (AI), altura final (AF), peso inicial (PI) e peso final (PF) (peso úmido), comprimento da raiz (CRp), diâmetro do caule (DCp), massa fresca da parte aérea (MFPA), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca da raiz (MSR) taxa de crescimento absoluto (TCA), taxa de crescimento relativo (TCR) e de produtividade dos frutos, como: massa fresca do fruto (MFF), massa seca do fruto (MSF), diâmetro do fruto (DF), comprimento longitudinal do fruto (CL), produtividade média dos frutos (t ha^-1) (PMF), produtividade comercial total dos frutos (PCTF), produtividade total dos frutos (t ha^-1) (PCTF), número médio de frutos por planta (NMFP), número médio de frutos comerciais por planta (NMCFP), peso médio de fruto por planta (PMFP), produção média de cacho por planta (PMCP), número médio de fruto por cacho (NMFC) e cálculo do índice de precocidade da colheita (IE). Os dados obtidos de tais parâmetros serão submetidos em um primeiro momento ao teste de Normalidade (Shapiro-Wilk) e de homogeneidade de variância (Levene), caso positivo para os pressupostos estatísticos, será empregado a Análise de Variância (ANOVA), caso não, se aplicará o teste de Kruskal Wallis, seguidos do teste de Tukey.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 037.752.009-83 - FÁBIO CARNEIRO STERZELECKI - UFSC
Interno - 1630585 - GLAUBER DAVID ALMEIDA PALHETA
Interno - 1333824 - NUNO FILIPE ALVES CORREIA DE MELO
Interno - 218.313.908-09 - RODRIGO TAKATA - UFRA