PESCA E ECOLOGIA POPULACIONAL DO CAMARÃO DA AMAZÔNIA Macrobrachiumamazonicum (HELLER, 1862) NAS ILHAS DO MUNICÍPIO DE CURRALINHO, MICRORREGIÃO DO FURO DE BREVES, SUL DA ILHA DO MARAJÓ, ESTADO DO PARÁ
crescimento
mortalindade por pesca
ecologia
Os camarões do Gênero Macrobrachium, pertencentes à família Palaemonidae compreendem numerosas espécies de camarões bentônicos que habitam regiões marinhas, estuarinas e de água doce (Holthuis, 1950 e 1952) e são muito utilizados tanto na aquicultura como explorados através da pesca (Valenti, 1996). Em várias regiões do Brasil, o M. amazonicum, é conhecido de popularmente como “camarão-sossego” ou “Camarão canela” (Coelho et al, 1982). Na região amazônica, ele é conhecido de forma vulgar como “camarão canela” ou “camarão regional”. A espécie é a mais explorada comercialmente pela pesca artesanal da região amazônica, principalmente nos Estados do Pará e Amapá, é o ‘camarão da Amazônia’ M.amazonicum (Odinetz-Collart& Moreira, 1993). A captura dos camarões de água doce é feita com uma pequena armadilha denominada localmente de “matapis”, que são colocados ao longo da beira do rio (Isaac et al., 1995).
O presente estudo visa capacitar as comunidades pesqueiras da calha do Rio Canaticu e ilhas próximas à Curralinho, a gerirem de maneira sustentável a pesca do camarão regional, através de transmissão e técnicas adequadas para a quantificação de sua produção que será subsidiada por estudos científicos co-participativos da dinâmica populacional e ecologia reprodutiva, bem como, pelo estabelecimento de um programa de estatística pesqueira e registro contínuo da produção e esforço pesqueiro