Banca de DEFESA: MAURICIO BASTOS DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MAURICIO BASTOS DA SILVA
DATA: 21/07/2015
HORA: 16:00
LOCAL: Sala da pós-graduação em EM AQUICULTURA E RECURSOS AQUÁTICOS TROPICAIS
TÍTULO:

MULHERES PESCADORAS DE CAMARÃO-DA-AMAZÔNIA À JUSANTE DA USINA HIDRELÉTRICA DE TUCURUÍ, PARÁ, BRASIL


PALAVRAS-CHAVES:

Pesca artesanal. Camarão dulcícola. Extrativismo. População tradicional.


PÁGINAS: 73
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca
SUBÁREA: Recursos Pesqueiros de Águas Interiores
ESPECIALIDADE: Manejo e Conservação de Recursos Pesqueiros de Águas Interiores
RESUMO:

O estudo traça o perfil socioeconômico e percepção ambiental da mulher pescadora de camarão-da-Amazônia. O manuscrito foi realizado com base em levantamento de informações pretéritas, entrevistas com pescadoras de camarão-da-Amazônia e observações desta atividade pesqueira em municípios à jusante da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, baixo rio Tocantins. Na coleta de dados foram entrevistadas 55 pescadoras nos meses de setembro, outubro e novembro de 2011, setembro de 2012 e setembro e outubro de 2014. A maioria das pescadoras são paraenses e naturais dos municípios que abrangem a área de estudo, idade entre 21 e 68 anos, baixo nível de escolaridade, católicas (80%), casadas (76,3%), com média de 4 filhos/pescadora e 4,3 dependentes/pescadora. A atividade pesqueira é repassada pelos pais, e é comum a participação de criança na captura, beneficiamento e comercialização. Observou-se que existe entrada de mulheres na pesca do camarão-da-Amazônia todos os anos e que cerca de 80% destas mulheres possuem mais de 10 anos de atividade. Com relação às atividades complementares aos rendimentos financeiros, registrou-se que 93% das mulheres possuem mais de uma fonte de renda. As condições de moradia são precárias e a qualidade de vida é difícil, apesar da maioria das entrevistadas terem residência própria. As mulheres apresentam opinião muito crítica a respeito das medidas necessárias para a sustentabilidade da pesca, preservação ambiental e medidas alternativas para diminuir o esforço sobre o camarão-da-Amazônia, dentre elas, destacam-se o defeso, fiscalização da comercialização de camarão jovem, proibição de malhadeiras e tarrafas em áreas de pesca de camarão-da-Amazônia e o uso de matapi mais seletivo. Para a preservação ambiental é sugerido ações de controle a poluição dos rios e para diminuir a pressão sobre os estoques foi sugerido o cultivo do camarão-da-Amazônia em cativeiro. A importância do camarão-da-Amazônia a jusante do reservatório da UHE Tucuruí é inquestionável, tanto do ponto de vista econômico como social.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2301048 - ISRAEL HIDENBURGO ANICETO CINTRA
Interno - 1356962 - KATIA CRISTINA DE ARAUJO SILVA
Interno - 2945537 - MARKO HERRMANN
Externo à Instituição - ANA PATRICIA BARROS CORDEIRO - NENHUMA
Externo à Instituição - BIANCA BENTES DA SILVA - UFPA
Notícia cadastrada em: 01/07/2015 11:45
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