Banca de QUALIFICAÇÃO: PAOLA VITORIA BRITO PIRES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PAOLA VITORIA BRITO PIRES
DATA : 16/12/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Sala da Pósgraduação
TÍTULO:

O fitoplâncton como bioindicador da qualidade da água e ambiental do sistema de abastecimento de Belém (Pará, Brasil)


PALAVRAS-CHAVES:

Reservatório; Amazônia; Ecologia de ecossstemas


PÁGINAS: 43
RESUMO:

O crescimento urbano e populacional tem trazido uma série de impactos ao ambiente, e atualmente um dos grandes problemas enfrentados pela população é em relação à agua. A falta de recursos hídricos pode partir de uma carência absoluta de água ou ser devida a utilização e distribuição inadequada, além disso, pode haver relação entre má qualidade da água potável e o baixo acesso por parte da população (WHO, 2011). Muitas das perturbações nos ecossistemas aquáticos são provenientes de descartes inapropriados de esgotos sem tratamento prévio nos corpos hídricos, principalmente em países de média e baixa renda. Além de outras contribuições para essa contaminação como a falta de drenagem do solo por conta de construções e asfalto, efluentes industriais, e poluição atmosférica industrial e automotiva, carregados pelas chuvas contribuindo para o assoreamento e eutrofização (PAERL & HUISMAN, 2009), especialmente em mananciais rasos. Na ultima década houve um aumento no interesse sobre o problema da eutrofização em reservatórios urbanos. O interesse em estudar estes ambientes apareceu de acordo com o aumento do problema. No Brasil a crise hídrica mais aguda ocorreu no período de 2014-2016, onde estes anos experimentaram grandes florações de algas (OLIVER et al. 2019), sabe-se que muitos ecossistemas lacustres e lagunas foram afetados com a dinâmica da urbanização em suas bacias de drenagem (RIBEIRO, 1992). A contaminação dos recursos hídricos e dos mananciais de abastecimento público por resíduos originados pelas atividades antrópicas levam aos maiores fatores de risco para a saúde humana principalmente em regiões com condições inadequadas de saneamento básico e abastecimento de água como a região amazônica, onde se configuram os piores indicadores de saneamento do país. Apenas 36,8% dos municípios são abastecidos de água por rede geral; do volume total de água distribuída em sistemas públicos, 38,11% não recebe tratamento e 88% dos municípios não possuem redes de esgotamento sanitário (SNIS, 2017). Reservatórios localizados próximos a centros urbanos tem maior propensão a eutrofização artificial (MACHADO et al. 2016). Além de possuírem baixa profundidade, favorecendo também o assoreamento. Estes tipos de mananciais correm grandes riscos, em decorrência de estarem situados num ambiente vulnerável à pressão da ocupação urbana e ao lançamento de efluentes domésticos e industriais (CENSA/COSANPA, 1983; RIBEIRO, 1992; MORALES et al. 2002).


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1333824 - NUNO FILIPE ALVES CORREIA DE MELO
Interno - 2421686 - XIOMARA FRANCHESCA GARCIA DIAZ
Interno - 1630585 - GLAUBER DAVID ALMEIDA PALHETA
Externo à Instituição - ROSILDO SANTOS PAIVA - UFPA
Notícia cadastrada em: 04/12/2019 09:23
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