ANALISE DA VARIABILIDADE GENÉTICA DAS PISCICULTURAS DE TAMBAQUI (Colossoma macropomum, Cuvier 1818) EM MUNICIPIOS DO BAIXO AMAZONAS E NORDESTE PARAENSE, UTILIZANDO MARCADORES MICROSSATELITES
Colossoma, Pisciculturas, Variabilidade Genética, Microssatélite, Baixo Amazonas, Nordeste Paraense.
A piscicultura na região Norte do Brasil vem apresentado um desenvolvimento significativo. Nesse contexto, essa atividade é fundamental para suprir a demanda regional crescente de proteína animal podendo, ainda, contribuir para diminuir a pressão exploratória sobre os estoques naturais. O tambaqui sendo uma espécie amazônica e a segunda mais cultivada na piscicultura continental, já vem sendo objeto de estudos de programas de melhoramento genéticos desenvolvidos em todo Brasil. Nos estudos umas das preocupações é a determinação da variabilidade genética dessa população, entre os marcadores moleculares utilizados, os microssatélites são os com maior precisão para responder sobre essa questão. A perda ou redução da variabilidade é muito preocupante em populações confinadas, pois aumentam as chances de endocruzamento, diminuindo a variação genética, tornando os peixes mais vulneráveis a parasitoses, menos tolerantes a mudanças ambientais, menor sucesso reprodutivo entre outros que só reduzem as chances de sobrevivência. Devido a sua importância econômica para a região amazônica e em virtudes dos problemas atuais relatados de perda de variabilidade genética em estoques de tambaquis, é evidente a necessidade de estudos genéticos em populações de cativeiro. Com isso o presente estudo tem com objetivo avaliar o nível de variabilidade genética em populações cultivadas de tambaqui em municípios do Nordeste Paraense e Baixo Amazonas, utilizando marcadores microssatélites.