ECOLOGIA FUNCIONAL DA COMUNIDADE ZOOPLANCTÔNICA E ESTADO TRÓFICO NO MÉDIO CURSO DO RIO TOCANTINS
zooplancton, barragens, ecoloigia funcional, ecoogia de comunidades
A falta de planejamento e o mal gerenciamento dos recursos naturais frente ao crescente desenvolvimento urbano e industrial tornam as problemáticas ambientais complexas e de dificil solução (ZOCOLER et al., 2005). As pressões economicas, principais promotoras do desenvolvimento, tendem a serem utilizadas como justificativa para a geração de impactos ainda mal dimencionados que comprometem a sustentabilidade dos sistemas hidrológicos (COLLISCHONN & TUCCI, 2001).
Como consequência deste crescimento, o número de reservatórios e a alteração no regime de muitos rios levaram a alterações na qualidade da água que afetam de forma direta as atividades humanas (STRAŠKRABA & TUNDISI, 2000). Esta compartimentarização dos rios forma subsistemas que induzem a formação de comunidades bióticas específicas que respondem as alterações da qualidade da água (TUNDISI & MATSUMURA-TUNDSI, 2008).
As peculiaridades climáticas da região tropical tendem a fazer com que os reservatórios construídos levem um tempo superior a dez anos até alcançar a estabilização, formando ao longo desse período todo um gradiente espacial e temporal diretamente ligado a oferta e distribuição de nutrientes o que gera uma resposta direta na comunidade planctônica (FIGUEIREDO & BIANCHINI-JR, 2008; SHELLA et al., 2011).
O uso de organismos plactônicos no monitoramento da qualidade ambiental de rios e reservatórios se configura como uma alternativa viável a geração de informações que possibilitem o planejamento e o gerenciamento racional do uso dos recursos aquáticos tropicais. Nesse contexto os estudos sobre a dinâmica da comunidade zooplanctônica é além de uma alternativa viável, uma ferramenta importante no monitoramento e gerenciamento de ambientes aquáticos na região do médio curso do rio Tocantins.