Banca de QUALIFICAÇÃO: JULIANE DA SILVA ARNAUD

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JULIANE DA SILVA ARNAUD
DATA: 28/02/2011
HORA: 08:00
LOCAL: Sala AqRAT 03
TÍTULO:

A piscicultura na Microregião de Castanhal, Estado do Pará, Brasil

 


PALAVRAS-CHAVES:

Amazônia, aquicultura, desenvolvimento, cadeia produtiva, piscicultores, políticas públicas.


PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca
SUBÁREA: Aqüicultura
ESPECIALIDADE: Piscicultura
RESUMO:

No estado do Pará, a piscicultura continental obteve produção de 3,7 mil t em 2009,
referente a 10% da produção da região norte neste ramo e constituindo uma fonte de
alimento e complementação de renda, sobretudo para pequenos produtores rurais. Dada
sua evidente importância social e econômica, este estudo objetivou verificar o estado da
arte da piscicultura estadual, mediante análise socioeconômica dos produtores, do
sistema de produção operante e da cadeia produtiva envolvendo a atividade. Para tanto
foram selecionados os municípios de Castanhal, Igarapé-açu, Santa Isabel do Pará e
Terra Alta, pertencentes a região do Guamá; Aurora do Pará, Bujaru, Capitão Poço,
Concórdia do Pará, Ipixuna do Pará, Paragominas e Tomé-açu, integrantes da região do
Rio Capim. Aplicou-se 90 formulários junto aos piscicultores de engorda, produtores e
fornecedores de alevinos, além de 43 entrevistas em estabelecimentos comerciais de
insumos e atores locais. Realizou-se análise univariada e bivariada e aplicação de
correlação de Pearson. No geral, a piscicultura é praticada por homens com mais de 40
anos, casados, com pouco nível de instrução e que têm na agricultura a principal fonte
de ocupação e renda. Há duas unidades de alevinagem e dez fornecedores de alevinos,
que somados produzem 12 milhões de alevinos.ano-1, e oitenta e quatro
estabelecimentos de engorda, dos quais 68% comercializam ao menos parte de sua
produção e somam 345,15 t.ano-1 de pescado, equivalente a receita bruta de R$
2.208.050,00. A maioria das propriedades é de pequeno porte e cultivam, sobretudo,
tambaqui (Colossoma macropomum) e a tilápia (Oreochromis sp.), em viveiros
escavados e açudes, utilizando mão-de-obra familiar. A produção, em sua maioria,
constitui de peixes inteiros comercializados fresco/in natura diretamente com o
consumidor a preço médio de R$ 6,90.kg-1. Os principais pontos fortes são: poucos elos
de distribuição entre produtor/consumidor, disponibilidade de área hídrica para
desenvolvimento da atividade, atuação de órgãos importantes como a Secretaria de
Estado de Pesca e Aquicultura (SEPAq) e Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e
Pequenas Empresas (SEBRAE), presença de unidades de alevinagem e implantação
estadual de cursos técnicos e superiores voltados ao setor agropecuário. Enquanto os
negativos são: a baixa qualidade dos alevinos, o alto preço e a falta de variedade das
rações comerciais, a falta de organização e profissionalização do setor produtivo, a
carência de mão-de-obra qualificada para prestação de assistência técnica, a
informalidade das pisciculturas e ausência de inspeção sanitária da produção.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2301048 - ISRAEL HIDENBURGO ANICETO CINTRA
Interno - 038.268.052-91 - RAIMUNDO ADERSON LOBAO DE SOUZA - UFRA
Externo à Instituição - MAURÍCIO CAMARGO ZORRO - CEFET/PA
Notícia cadastrada em: 26/09/2012 17:20
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