Banca de DEFESA: PEDRO EMMANUEL SANTOS SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PEDRO EMMANUEL SANTOS SOUSA
DATA : 12/08/2022
HORA: 15:00
LOCAL: Sala B do ISARH - Altos Prédio Central
TÍTULO:

A PESCA ARTESANAL DO AMAPÁ NA FOZ DO RIO AMAZONAS, AMAZÔNIA, BRASIL

PALAVRAS-CHAVES:

Costa Norte. Recursos pesqueiros. Esforço de pesca. Espécies amazônicas. Extrativismo pesqueiro.

PÁGINAS: 19
RESUMO:

A atividade pesqueira na região Amazônica é umas das principais ocupações realizadas pelas populações ao entorno do ambiente aquático. Apesar disso a maioria dos dados sobre pesca são referentes a frota industrial, porém a captura pela pesca artesanal é muito relevante para compreender a complexidade das espécies e sua interação com o meio ambiente, além de relevar os aspectos sociais das comunidades pesqueiras. O objetivo do trabalho é caracterizar a pesca artesanal do estado do Amapá na foz do rio Amazonas, realizada pela frota que opera nos municípios de Cutias, Ferreira Gomes, Itaubal, Macapá, Mazagão e Santana, bem como verificar os locais de desembarque do pescado e entender as relações comerciais realizadas. As embarcações pesqueiras com o maior comprimento médio foram as geleiras. A maior parte da frota é motorizada, em rabetas com potência normalmente de 6,5 HP e geleiras de 18 HP. O apetrecho mais utilizado pelos pescadores é a rede de emalhe, os quais também usam espinhel, linha de mão dentre outros apetrechos. Nos estuários e na costa as espécies mais prevalentes foram o bagre Arius couma (Valenciennes), pescada branca Plagioscion squamosissimus (Heckel, 1840), gurijuba Galeichthys parkeri (Trail, 1832), uritinga Sciades proops (Valenciennes, 1840), piramutaba Brachyplastytoma vaillantii (Valenciennes, 1840), dourada Brachyplatystoma rousseauxii (Castelnau, 1855), filhote Brachyplatystoma filamentosum (Lichtenstein, 1819) e a tainha Mugil curema (Valenciennes, 1836). Os pescadores relataram a diminuição da quantidade de pescado, normalmente associada ao aumento da captura e a construção de barragens. O maior motivo dos conflitos da pesca na região é por territorialidade, principalmente pela presença de embarcações de outros estados. O desembarque do pescado ocorre em maior parte para o estado do Pará, parte fica no Amapá, porém também se destina ao Amazonas. A espécie de peixe com o maior volume de desembarque é a dourada, sendo o filhote o peixe com maior valor agregado para a venda. Normalmente o pescado é vendido gelado ou salgado, sendo a unidade em quilos, arroba ou toneladas. O preço varia conforme a sazonalidade e a forma com que o pescado é comercializado. A maior parte do pescado é vendida para atravessadores, que algumas vezes pagam até com mercadorias. Desta forma o trabalho pretende levanta informações para gerar subsídios para o uso sustentável dos recursos pesqueiros

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2301048 - ISRAEL HIDENBURGO ANICETO CINTRA
Interna - 1356962 - KATIA CRISTINA DE ARAUJO SILVA
Externo ao Programa - 1147555 - BRENO GUSTAVO BEZERRA COSTA
Externo ao Programa - 1356970 - IVAN FURTADO JUNIOR
Externo à Instituição - FLÁVIO DE ALMEIDA ALVES JUNIOR