"Diagnóstico de Resistência Anti-helmíntica em Pequenos Ruminantes"
caprino, nordeste paraense, ovino, verminose gastrintestinal
Os relatos de resistência anti-helmíntica em nematódeos gastrintestinais a maioria dos grupos químicos disponíveis ao controle da verminose em ovinos e caprinos têm crescido rapidamente em diferentes regiões do Brasil, representando uma séria ameaça à produção de pequenos ruminantes. Objetiva-se com esta pesquisa estudar a resistência anti-helmíntica em pequenos ruminantes na região nordeste do estado do Pará, com base nos dados obtidos sobre manejo da criação associados a testes de eficácia anti-helmíntica das principais bases farmacológicas comumente utilizadas pelos produtores da região de estudo. Para isto, será aplicado um questionário epidemiológico para obtenção de informações sobre as propriedades a serem avaliadas, práticas de manejo e uso de anti-helmínticos. Em cada propriedade, serão selecionados animais de diversas faixas etárias, distribuídos em grupos experimentais, definidos de acordo com as bases farmacológicas utilizadas nos últimos dois anos antecedentes ao experimento, obtendo-se pelo menos dois grupos experimentais, um grupo tratado (Gt) e um grupo controle (Gc). Antes da vermifugação e no décimo quarto dia pós-tratamento anti-helmíntico (14°DPT) serão realizados exame Famacha, coleta de sangue e avaliação de escore de condição corporal (ECC) para avaliação de sintomas clínicos relacionados à ocorrência de verminose gastrintestinal nos rebanhos; exames quantitativos de fezes, a partir de contagem de ovos por grama de fezes (OPG), para realização do diagnóstico de resistência anti-helmíntica, por meio de testes de eficácia; e cultivo de larvas para identificação da biota de nematódeos gastrintestinal prevalentes na região, identificando os gêneros resistentes e sensíveis aos medicamentos administrados. Esses dados serão submetidos a análise de variância e feito correlação de Pearson entre as variáveis Famacha, ECC e OPG