Banca de DEFESA: TIAGO PAIXAO MANGAS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : TIAGO PAIXAO MANGAS
DATA : 28/02/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do ISPA
TÍTULO:

HELMINTOFAUNA GASTROINTESTINAL EM AVES DE RAPINA NO ESTADO DO PARÁ


PALAVRAS-CHAVES:

 nematódeos; trematódeos; acantocéfalos; Amazônia Oriental.


PÁGINAS: 55
RESUMO:

O Brasil apresenta o maior número de espécies de animais do planeta, abrigando entre 10% a 20% das espécies conhecidas mundialmente. Considerando a avifauna, são relatadas 1.919 espécies, das quais 91 são aves de rapina. Parasitos do trato digestório são frequentemente detectados nestas aves, porém, apesar disto, o conhecimento da helmintofauna em aves de rapina no Brasil ainda é incipiente. Nas últimas três décadas poucos trabalhos têm sido publicados acerca do assunto em território brasileiro e quando se considera o Estado do Pará, a produção científica é ainda menor. Portanto, o objetivo deste trabalho é investigar a helmintofauna gastrointestinal de aves de rapina que ocorrem no estado do Pará, Brasil. Foram utilizadas 34 carcaças de 14 espécies: Megascops choliba (n=10), Rupornis magnirostris (n=8), Tyto furcata (n=5), Megascops usta (n=1), Athene cunicularia (n=1), Ibycter americanus (n=1), Asio clamator (n=1), Geranoaetus albicaudatus (n=1), Caracara plancus (n=1), Gampsonyx swainsonii (n=1), Buteogallus schistaceus (n=1), Micrastur ruficollis (n=1), Falco rufigularis (n=1) e Elanoides forficatus (n=1). Verificou-se 73,5% (n=20) de parasitismo nas carcaças analisadas. A helmintofauna gastrointestinal nos animais pesquisados apresentou grande riqueza de espécies, totalizando 12 táxons: os nematódeos Porrocaecum angusticolle em C. plancus, Subulura forcipata e Dispharynx sp. em M. choliba, Microtetrameres sp. em R. magnirostris e Procyrnea sp. em B. schistaceus; os trematódeos Platynosomum illiciens em M. choliba, T. furcata e G. swainsonii, Athesmia sp. em G. albicaudatus e Strigea sp. em R. magnirostris; e os acantocéfalos Centrorhynchus kuntzi em R. magnirostris, Centrorhynchus millerae em E. furficatus, Centrorhynchus guira e Centrorhynchus sp. em M. choliba. Nenhum cestódeo foi encontrado. As carcaças de M. usta, A. clamator, A. cunicularia, I. americanus, M. ruficollis e F. rufigularis não apresentaram helmintos gastrointestinais. C. guira e P. angusticolle representam novas ocorrências no território brasileiro e no Estado do Pará, estendendo seu alcance geográfico. São considerados novos hospedeiros: M. choliba para C. guira; E. forficatus para C. millerae; B. schistaceus para Procyrnea sp.; C. plancus para P. angusticolle; G. albicaudatus para Athesmia sp.; e M. choliba e G. swainsonii para P. illiciens. Os resultados desta pesquisa reforçam a necessidade de mais pesquisas no campo da parasitologia das aves de rapina no Brasil e no Estado do Pará.



MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 388501 - WASHINGTON LUIZ ASSUNCAO PEREIRA
Interno - 1556914 - EDNALDO DA SILVA FILHO
Externo à Instituição - DAVID MARCIAL FERNANDEZ CONGA - UFPA
Externo à Instituição - LILIAN CRISTINA MACEDO - UFRA
Externo à Instituição - RAUL HENRIQUE DA SILVA PINHEIRO - UFOPA
Externo à Instituição - JOSÉ LEDAMIR SINDEAUX NETO - Unama
Externo à Instituição - ELLEN YASMIN EGUCHI MESQUITA - Unama
Notícia cadastrada em: 27/02/2020 17:00
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