Banca de DEFESA: LITYANE GABRIELA DA SILVA MOREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LITYANE GABRIELA DA SILVA MOREIRA
DATA : 28/08/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Mini Auditório do ISPA
TÍTULO:

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE NEMATÓIDES ZOONÓTICOS QUE ACOMETEM CÃES NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM PARÁ


PALAVRAS-CHAVES:

helmintos; zoonoses; cães; saúde pública; Amazônia.


PÁGINAS: 79
RESUMO:

Helmintos gastrointestinais são comuns em cães e podem se apresentar como potenciais patógenos zoonóticos. Alguns tutores permitem que seus animais circulem livremente, ignorando a possível transmissão de doenças entre animais e humanos. Isso destaca a importância da conscientização sobre zoonoses e do cuidado com animais de estimação. Zoonoses são doenças transmitidas entre animais e humanos por microrganismos como
vírus, bactérias, parasitos e fungos. Essas doenças podem variar de leves a fatais, afetando ambos os grupos e têm causas diversificadas. O objetivo deste trabalho foi investigar a prevalência, diversidade e riqueza de nematódeos gastrointestinais em animais de companhia da região metropolitana de Belém, Pará. Foram coletadas 100 amostras de fezes de cães em bairros da região metropolitana de Belém. As amostras foram coletadas individualmente em frasco estéril coletor de fezes, identificados, acondicionados em caixas térmicas de poliestireno expandido contendo gelo e encaminhado para o Laboratório. As amostras foram analisadas pelo método Direto e método de Willis e foi aplicado um questionário aos tutores para averiguar a ocorrência de possíveis zoonoses e fatores relacionados a cuidados com os cães. Na análise de 100 amostras, 27% foram positivas para nematódeos, predominando Ancylostoma sp. (85,2%) e Toxocara sp. (7,4%). Dentre os cães avaliados, 49% já haviam feito exames de fezes e 51% não. Em relação à posse de animais, 51,9% tinham um, 21,5% tinham dois e 10,1% tinham mais de cinco. Quanto ao acesso à rua, 59,5% não tinham livre acesso. A maioria dos cães era vacinada (94%) e vermifugada (92%). Quanto aos tutores, 32,9% iam ao médico mais de duas vezes por ano, 40,5% anualmente e 25,3% apenas quando doentes. Em relação aos exames de fezes, 45,6% fizeram este ano, 50,6% no ano anterior e 3,8% nunca fizeram destes, 13% estavam positivos para helmintos. Sobre a moradia dos tutores, 72% residiam em casas de alvenaria e 28% em apartamentos. A pesquisa ressaltou a prevalência significativa de nematódeos gastrointestinais, como Ancylostoma sp. e Toxocara sp., em cães da região metropolitana de Belém. A falta de conscientização sobre zoonoses e o descuido com animais de estimação, contribuem para a disseminação desses helmintos. A necessidade de educação, exames regulares e medidas de prevenção se destaca para garantir a saúde tanto dos animais quanto dos humanos envolvidos.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 2313941 - ELANE GUERREIRO GIESE
Externo ao Programa - 1111612 - JOSÉ LEDAMIR SINDEAUX NETO
Externa ao Programa - 2308115 - MICHELE VELASCO OLIVEIRA DA SILVA
Externo ao Programa - 388484 - RAIMUNDO NONATO MORAES BENIGNO
Externo à Instituição - RAUL HENRIQUE DA SILVA PINHEIRO - UFOPA
Notícia cadastrada em: 24/08/2023 12:32
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