Banca de DEFESA: NATALIA GOMES LACERDA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : NATALIA GOMES LACERDA
DATA : 19/02/2019
HORA: 08:00
LOCAL: Sala de videoconferência - UFRA/Parauapebas
TÍTULO:

TEMPO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO PRÉ-ABATE SOBRE CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA CARNE DE BOVINOS

PALAVRAS-CHAVES:

Aceitabilidade, cor da carne, pH.

PÁGINAS: 45
RESUMO:

A qualidade da carne pode ser influenciada por diversos fatores, dentre eles destaca-se o manejo pré-abate. O transporte dos animais é uma etapa inevitável e consiste em uma fonte de estresse para os animais, podendo ter consequências na qualidade da carne. Neste sentido, objetivou-se com a realização deste trabalho avaliar o efeito de diferentes tempos de transporte rodoviário pré-abate sobre as características qualitativas da carcaça e aceitabilidade da carne de bovinos machos não castrados. Foram selecionadas quinze fazendas de acordo com o tempo estimado de viagem até o frigorifico, e três animais de cada fazenda, totalizando quarenta e cinco animais para o estudo. O experimento foi conduzido segundo o delineamento inteiramente casualizado, com três tratamento e quinze repetições por tratamento, distribuídos da seguinte forma: 1 - tempo de transporte rodoviário curto: até 2 horas; tempo de transporte rodoviário médio:  2 a 4 horas; tempo de transporte rodoviário longo: 4 a 6 horas. O tempo de transporte foi obtido através da diferença entre o horário do embarque na fazenda e o horário do desembarque no frigorífico. Os animais foram abatidos, e para as avaliações qualitativas da carne foi retirada uma amostra do músculo Longissimus dorsi entre a 12ª e 13ª costela.  Não foi observado efeito do tempo de transporte sobre o Ph_0h, pH_24h, temperatura de carcaça, peso da carcaça quente e espessura de gordura subcutânea (p>0,05), da mesma forma não foi observada diferença no declínio do pH entre o momento depois do abate até 24h post morten (P= 0,0973). O tempo de transporte rodoviário não influenciou nenhuma característica de qualidade de carne.  Houve uma correlação linear média entre a temperatura final da carcaça e a distância percorrida (P=0,0175), onde a medida que a distância percorrida aumentava a temperatura da carcaça era acrescida. Para os atributos sabor e maciez os painelistas atribuíram maior escore para os animais do tratamento de transporte de média duração. Conclui-se então, que até 6 horas de tempo de transporte rodoviário pré-abate não afeta características qualitativas da carne.

MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1839209 - DAIANY IRIS GOMES
Externo à Instituição - ELIAS SAN VITO - UNESP
Interno - 1354679 - KALIANDRA SOUZA ALVES
Externo ao Programa - 1067653 - PERLON MAIA DOS SANTOS
Externo ao Programa - 1143911 - RAYLON PEREIRA MACIEL