DINÂMICA DE SECAGEM DE FOLHA E CASCA DE MANDIOCA PARA USO NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL
curvas de secagem,desidratação, farelo, sustentabilidade, umidade.
A mandioca é uma cultura de grande importância socioeconômica, gerando coprodutos como folhas e casca, usados em dietas animais como fontes de proteína e energia. A secagem natural desses resíduos facilita o armazenamento, reduz o ácido cianídrico e preserva nutrientes. Contudo, é essencial compreender o processo de secagem para garantir a qualidade do produto.Dessa forma, objetivou-se caracterizar o processo de secagem natural da folha e da casca de mandioca, definindo o tempo mínimo de secagempara adequada conservação.O presente estudo foi dividido em dois experimentos.No primeiro,avaliou-se a desidratação de folhas de mandiocaem três ensaios:os dois primeiros utilizaram um delineamento inteiramente casualizado (DIC)com dezrepetições, enquanto o terceiro seguiu em esquema fatorial 2×9 com cinco repetições. No segundo experimento,avaliou-se a desidratação da casca de mandioca em três ensaios, utilizando um delineamento inteiramente casualizado (DIC) com dez repetições. Para ambos os experimentos,foram elaboradas curvas de desidratação para avaliar a perda de umidade dos materiaisao longo dos tempos de desidratação, além da análise da composição química dos alimentos finais.O tempo para atingir a umidade de equilíbrio (18%) da folha de mandioca foi de 72 e 80 horas, nos ensaios 1 e 2 respectivamente. No terceiro ensaio, observou-se que a folha sem pecíolo atingiu 18% de umidade mais rapidamente (30,8 h) em comparação com a folha com pecíolo (72 h). A casca de mandioca atingiu a umidade de equilíbrio após 102 e 105 horas, para os ensaios 1 e 2, respectivamente. No ensaio 3 foi observado menor tempo para ocorrer a adequada desidratação da casca de mandioca (48 h).