Banca de QUALIFICAÇÃO: ANDRÉA MAGALHÃES BEZERRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDRÉA MAGALHÃES BEZERRA
DATA: 07/12/2017
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório ISPA
TÍTULO:

Morfologia digestória, composição química, rendimento de carcaça e alimentação de muçuãs (Kinosternon scorpioides scorpioides Linnaeus, 1766) de vida livre.


PALAVRAS-CHAVES:

morfologia digestória, química da carne, rendimento de carcaça, alimentação


PÁGINAS: 45
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:

O muçuã (Kinosternon scorpioides scorpioides) é um quelônio semi-aquático de pequeno porte, atingindo de 9,2 a 17,0 cm de comprimento da carapaça quando adulto e pode ser reconhecido imediatamente por apresentar três quilhas longitudinais na carapaça e o plastrão é articulado por uma área central como uma mola, chamada também de dobradiça, podendo mover-se e fechar total ou parcialmente a carapaça, servindo como uma proteção para cabeça, pernas e cauda, sendo essa a única espécie com essa característica no Brasil. A ponta da cauda apresenta uma unha como um escorpião, o que dá o nome a espécie. Tem grande importância no delta Amazônico, especialmente na ilha do Marajó-PA, onde a exploração desordenada tem causado declínio substancial nas populações naturais. É considerada uma importante iguaria na culinária da região norte, fazendo parte da sua cultura, sendo consumido em Belém, em alguns restaurantes da cidade dentro da própria carapaça, servido com farofa, também conhecido como casquinho de muçuã. Apesar de todos os esforços desenvolvidos e da comercialização do muçuã de vida livre ser ilegal, a espécie é capturada e comercializada em dúzias, pois tem baixo peso. Atualmente, os Criadouros Comerciais de Quelônios de água doce no Brasil são regulamentados pela Instrução Normativa IBAMA nº 7, de 30 de abril de 2015 –– Anexo III, que institui e normatiza o uso de quatro espécies de quelônios amazônicos, dentre elas o muçuã. Embora a abertura para criação em cativeiro proporcionada pela legislação seja extremamente importante, as pesquisas conduzidas até o momento não ofereceram subsídios científicos suficientes para estabelecer tecnologia adequada e eficiente para o manejo da espécie. Assim, esse trabalho tem como objetivo descrever os aspectos morfológicos do aparelho digestório, a composição química da pele, carne, vísceras, o rendimento da carcaça e a composição alimentar de 30 espécimes de muçuã de vida livre, provenientes do Marajó.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1733442 - ANA RITA DE LIMA
Interno - 1661748 - ERIKA RENATA BRANCO
Interno - 388501 - WASHINGTON LUIZ ASSUNCAO PEREIRA
Externo ao Programa - 2494981 - ADRIANA MACIEL DE CASTRO CARDOSO
Externo ao Programa - 2853113 - FERNANDO BARBOSA TAVARES
Externo ao Programa - 2301048 - ISRAEL HIDENBURGO ANICETO CINTRA
Externo à Instituição - DIVA ANELIE GUIMARÃES - UFPA
Notícia cadastrada em: 04/12/2017 11:11
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