Banca de DEFESA: ROSA HELENA DE FIGUEIREDO CHAVES SOARES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ROSA HELENA DE FIGUEIREDO CHAVES SOARES
DATA : 01/04/2019
HORA: 09:00
LOCAL: auditório ISPA
TÍTULO:

Uso de plasma rico em fibrina associado ao cloridrato de tramadol no tratamento de lesão medular aguda em ratos


PALAVRAS-CHAVES:

traumatismos da medula espinal; produtos de degradação da fibrina e do fibrinogênio; tramadol; neuroproteção; regeneração.


PÁGINAS: 91
RESUMO:

A lesão da medula espinhal é considerada uma das principais causas de imobilidade na clínica de cães e gatos, ocorrendo principalmente devido à acidentes, e desponta como uma das condições patológicas mais graves e mais debilitantes à saúde do animal. A busca por tratamentos que minimizem os danos neurológicos ocorridos e estimulem a recuperação do paciente afetado são uma constante. Os resultados obtidos com os fármacos empregados têm sido divergentes, favorecendo a pesquisa com outras terapias como o plasma rico em fibrina, que tem sido aplicado na reparação de diversos tecidos, permitindo uma melhor cicatrização. O cloridrato de tramadol é analgésico amplamente utilizado em lesões musculoesqueléticas e neurológicas, conferindo uma analgesia multimodal, além de apresentar maior segurança em relação a outros opiódes. Recentemente foi descrita ação antiedematogênica do tramadol, sugerindo a possibilidade da atuação benéfica deste na lesão medular. O objetivo deste projeto foi analisar o potencial terapêutico empregando o plasma rico em fibrina e sua associação com o cloridrato de tramadol na fase aguda da lesão de medula em ratos adultos. Para isso foram utilizados 23 ratos Wistar, machos, adultos divididos em 4 grupos: GCo – controle, GMF – matriz de fibrina, GMFTr – matriz de fibrina associado ao tramadol, GTr – tramadol. Os animais foram submetidos à hemissecção da medula espinhal ao nível de T8 e tratados de acordo com o grupo proposto, sendo avaliados 24 horas, 3, 7 e 14 dias após a lesão, sendo aplicados as escalas Grimace e BBB para avaliação de dor e funcionalidade respectivamente. Os resultados demonstraram melhora funcional quando comparados os tempos 24 horas e 14 dias pós-operatório. No entanto, não foi encontrada diferença entre os grupos quanto à função motora. Foi verificada intensa correlação negativa entre os resultados da escala BBB e a Escala Grimace no GCo e uma grande correlação negativa no grupo tramadol. No histopatológico o GTr demonstrou melhor preservação tecidual, seguido do grupo GMFTr em comparação aos demais. Não foi observada melhora na avaliação funcional dos animais com o uso da matriz de fibrina ou sua associação com o tramadol, no entanto o emprego do analgésico diminuiu consideravelmente os níveis de dor dos animais. No histopatológico foi identificado que GTr e GMFTr apresentaram melhor preservação tecidual.



MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1661748 - ERIKA RENATA BRANCO
Interno - 1733442 - ANA RITA DE LIMA
Externo à Instituição - WALTHER AUGUSTO DE CARVALHO - CESUPA
Externo à Instituição - MARCUS VINICIUS HENRIQUES BRITO - UEPA
Externo à Instituição - ANDERSON BENTES DE LIMA - UEPA
Notícia cadastrada em: 14/04/2019 11:04
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