Banca de DEFESA: ANDRÉIA SANTANA BEZERRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANDRÉIA SANTANA BEZERRA
DATA : 14/01/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Zootecnia Básica, sala 1
TÍTULO:

EFEITO DE DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE ADENOSINA NO SÊMEN RESFRIADO DE OVINOS

 


PALAVRAS-CHAVES:

Reprodução animal; Estresse oxidativo; Nucleosídeo purinérgico.


PÁGINAS: 54
RESUMO:

Este estudo foi realizado com o intuito de testar a adenosina como uma substância que poderia agir de forma benéfica na conservação do sêmen resfriamento de ovinos. Foram utilizados seis carneiros adultos da raça Santa Inês, dos quais foram coletos 6 ejaculados, com coletas a cada três dias, totalizando 36 ejaculados. O delineamento foi em blocos casualizados, com seis blocos, cinco tratamentos e 36 repetições. Na avaliação física do sêmen fresco, foram analisados os seguintes parâmetros: volume, aspecto, turbilhonamento, motilidade, vigor, concentração espermática, espermatozoides normais, defeitos maiores, menores e totais, a integridade estrutural e funcional da membrana plasmática dos espermatozoides obtidas pelos testes supravital (SV) e hiposmótico (HOST), respectivamente. Após o exame físico do sêmen, realizou-se a diluição com o diluidor Andromed® (controle), Andromed® + 0,5 % adenosina, Andromed® + 0,75 % adenosina, Andromed® + 1 % de adenosina, Andromed® + 1,5 % de adenosina. Posteriormente, as amostras foram envasadas em palhetas e colocadas em máquina de congelamento (3000 – TK®) até a etapa de resfriamento, sendo retiradas e aquecidas em banho maria a 37 oC após 4, 8, 12 e 16 horas. Em cada hora pós-resfriamento, os tratamentos foram submetidos ao teste de termorresistência lento (TTR) e avaliados pela motilidade e vigor espermático, nos tempos 0, 1, 2, 3(horas). No momento zero, foram realizados os testes SV e HOST. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância com posterior diferença de médias pelo teste de Tukey a nível de 5 % de probalilidade. A adição da adenosina como aditivo em meio diluente melhorou (P≤0,05) a motilidade espermática de ovinos Santa Inês ao final de 4, 8, 12 e 16 horas de resfriamento, bem como, manteve maiores médias (P≤0,05) em relação ao tratamento sem adenosina, ao se procedido o TTR; exceto nas horas finais (120 e 180 minutos), após 16 horas de resfriamento. Quanto ao vigor espermático, o uso de adenosina como aditivo também melhorou este parâmetro após  4, 8, 12 e 16 horas de resfriamento. Não se observou efeito da adição de adenosina no teste HOST. Em contrapartida, houve efeito da adição de adenosina após 4, 8, 12 e 16 horas de resfriamento no teste SV. A adição de adenosina ao sêmen ovino, em meio diluidor, manteve os parâmetros de qualidade do sêmen resfriado (motilidade espermática, vigor e integridade estrutural da membrana plasmática) em relação ao meio sem o nucleosídeo. No entanto, somente os valores encontrados com até 8 horas de resfriamento (com base na motilidade) com concentração de 0,75% do nucleosídeo estão dentro dos padrões do Colégio Brasileiro de Reprodução animal.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 388450 - LUIZ FERNANDO DE SOUZA RODRIGUES
Interno - 1556914 - EDNALDO DA SILVA FILHO
Interno - 1487106 - CRISTIAN FATURI
Externo ao Programa - 388484 - RAIMUNDO NONATO MORAES BENIGNO
Externo à Instituição - MARIVALDO RODRIGUES FIGUEIRO - EMBRAPA
Notícia cadastrada em: 15/01/2019 10:34
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