Banca de DEFESA: ANDREA CRISTINA COSTA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANDREA CRISTINA COSTA DA SILVA
DATA : 31/07/2024
HORA: 14:00
LOCAL: sala virtual gogle meet
TÍTULO:

PERFIL HELMINTICO GASTROINTESTINAL EM SUINOS (Sus scrofa domesticus) E CARACTERIZAÇÃO DE CRIAÇÕES TRADICIONAIS QUILOMBOLAS DA ÁREA METROPOLITANA DE MACAPÁ, AMAPÁ, BRASIL

PALAVRAS-CHAVES:

Suínos. Helmintos. Amapá. Amazônia. 

PÁGINAS: 75
RESUMO:

A carne suína é a mais consumida no mundo, sendo a principal fonte de proteína para muitas culturas. Enteroparasitoses estão relacionadas às principais causas de perdas na produtividade suinícola, principalmente para pequenos produtores. Este trabalho investigou a nematofauna gastrointestinais de Sus scrofa domesticus oriundos de criações tradicionais quilombolas localizados no município de Macapá/AP e caracterizou a suinocultura desenvolvida pelas comunidades quilombolas, localizadas na região metropolitana. Participaram do estudo 19 criações, onde foram coletadas 119 amostras fecais de suínos, após a livre defecação dos animais. Os resultados demonstraram a prevalência de 84,03% amostras positivadas para pelo menos um dos helmintos investigados. A coinfecção foi significativa, onde 79% das amostras estavam parasitadas por mais de um agente.  A Comunidade Quilombola com maior índice de parasitismo foi o Quilombo do Curiaú (100%), seguido da comunidade Quilombola São Pedro dos bois (90%), Comunidade Mel da Pedreira (89,36%) e Curralinho (45,45%). Entre os agentes envolvidos, os de maior prevalência foram 54,62% de Strogyloidea, 55,46% para Ascaris spp, 40,34% de Strongyloides spp, 10,08% de Trichuris sp e 1,68% de Oxyurus sp.. Na análise quantitativa por OPG, a média (desvio-padrão) de ovos encontrados foi de 195,84 (197,55), ocorrendo variação de 0 a 1650. As criações de suínos Quilombolas da região metropolitana de Macapá/AP foram caracterizadas por pequenas criações, com mão-de-obra familiar, tendo em média de 28,15 animais (62,01) e mediana de 11, variando de 3 a 280 animais. Embora fossem criações de pequeno porte, a suinocultura é direcionada ao comércio local, sendo uma fonte de renda para o produtor local. O principal sistema de criação adotado foi o confinamento em sistema de baias/chiqueiro (79%), seguido de sistema misto (confinado/livre) em 16% e de sistema de semiconfinamento (5%). Em 73,68% das criações se pratica o ciclo completo e 26,32% o ciclo incompleto. Em relação às estruturas físicas dos alojamentos 52,53% possuíam parede de alvenaria e piso concretado, 26,26% eram de alvenaria com sistema de cama sobreposta, 19,19% de madeira e piso de chão e, 2,02% de madeira e piso concretado. Cerca de 63,16% dos criadores fazem uso exclusivo de ração comercial, em 26,32% além da ração utilizavam suplementos (frutas, raspa de mandioca, verduras, restos alimentares etc.). Em 10,53% das granjas a alimentação era suplementada com restos alimentares. A principal fonte de água para os animais era o poço artesiano (73,68%).

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2313941 - ELANE GUERREIRO GIESE
Interna - 1733442 - ANA RITA DE LIMA
Externa à Instituição - ELAINE LOPES DE CARVALHO - UFRA
Externo à Instituição - RAUL HENRIQUE DA SILVA PINHEIRO - UFRA
Externo à Instituição - TIAGO PAIXAO MANGAS