Plexo Braquial e Pontos para Bloqueio Anestésico em Choloepus didactylus.
neuroanatomia; preguiça real; Xenarthra; morfologia
O processo de urbanização contribui para a redução do ambiente natural dos animais selvagens. Tornando mais frequentes acidentes envolvendo esses animais. O que gera um aumento da demanda de atendimento e intervenções cirúrgicas e anestésicas. Diante desse cenário, animais como a preguiça real (Choloepus didactylus) necessitam de mais estudos envolvendo a área de neuroanatomia. O estudo irá abordar a descrição macroscópica do plexo braquial nessa espécie com a identificação de pontos para bloqueio anestésico. Até o momento, três cadáveres de Choloepus didactylus foram formolizados e tiveram os membros torácicos dissecados até a exposição do plexo braquial. O plexo braquial da preguiça real, derivou-se dos nervos espinhais C4 a T2, sendo que em uma delas não teve participação de T2. Esses ramos deram origem a três troncos: o tronco cranial que em geral teve origem entre os segmentos C4, C5 e C6; o tronco médio se formou a partir do segmento C7 e tronco caudal surgiu de C8, T1 e T2, na maioria dos espécimes. Os três troncos se uniram e deram origem ao tronco comum que por sua vez originou os principais nervos do plexo braquial.