ANÁLISE DOS MARCADORES BIOQUÍMICOS NO METABOLISMO ÓSSEO DE Chlorocebus aethiops MANTIDOS EM CATIVEIRO
metabolismo ósseo, Chlorocebus aethiops, marcador de formação óssea, marcador de reabssorção óssea.
Marcadores bioquímicos do metabolismo ósseo vêm sendo utilizado na prática clínica em inúmeras doenças ósseas metabólicas, uma vez que quantificam substâncias do processo metabólico em curso no tecido ósseo, o que facilita a descoberta precoce de doenças, prevenindo fraturas, auxiliando no acompanhamento e controle do tratamento e na decisão terapêutica. Os marcadores bioquímicos ósseos (MBO) podem ser divididos em marcadores de formação, que refletem a atividade dos osteoblastos, e os de reabsorção, refletindo a atividade dos osteoclastos. Dentre eles, destacam-se o propeptídeo aminoterminal do pró-colágeno tipo I (PINP), a osteocalcina (OC), o β-crosslaps (β-CTX) e o paratormônio (PTH). Assim, objetivou-se propor uma descrição da variação normal dos marcadores ósseos OC, PINP, β-CTX e PTH em Chlorocebus aethiops, criados em cativeiro, avaliando o efeito do sexo e da idade. Foram utilizados 73 indivíduos do Centro Nacional de Primatas – CENP, sendo 36 machos e 37 fêmeas, distribuídos em quatro faixas etárias (FE): FE 1 [infanto-juvenil - 1 a 3 anos (7 machos e 8 fêmeas)]; FE 2 [adulto jovem - 6 a 9 anos (14 machos e 8 fêmeas)]; FE 3 [adulto - 10 a 15 anos (5 machos e 13 fêmeas)]; FE 4 [idoso - 20 a 25 anos (10 machos e 8 fêmeas)]. Os resultados mostraram que o sexo não influenciou nos resultados de todos marcadores ósseos, e a idade dos animais foi influenciada estatisticamente nos valores dos biomarcadores, com (FE1>FE2, FE3, FE4) nos parâmetros de OC, PINP, β-CTX, mostrando uma correlação negativa com a idade, e o PTH, com correlação positiva com a idade, sendo FE4>FE1, FE2, FE3.