POTENCIAL PRODUTIVO DE VARIEDADES DE MANDIOCA NO ESTADO DO AMAPÁ
Morfometria; Mandiocultura; Amazônia.
A mandioca propriamente dita (Manihot esculenta Crantz), teve sua origem nas terras baixas sul-americanas e começou a ser domesticada há aproximadamente 9 mil anos. O cultivo de mandioca assume papel preponderante na agricultura familiar ao contribuir para a segurança alimentar das famílias que vivem no meio rural, possibilitando a geração de trabalho e renda por meio da venda do produto ou de seus derivados. O Brasil em 2022, produziu 17.648.564 toneladas de mandioca em uma área plantada de 1,18 milhão de hectares. O estado do Pará é o maior produtor nacional com 4.157.308 toneladas e o estado do Amapá é o 25º colocado entre as unidades da federação com uma produção de 119.197 toneladas, no entanto, a mandioca apresenta-se como uma das culturas mais exploradas nesse Estado. O presente estudo tem o objetivo de avaliar o potencial produtivo e características agronômicas de raízes e parte aérea de variedades de mandioca em função da idade de colheita no estado do Amapá. Será utilizado um Delineamento em Blocos Casualizados (DBC) com 5 repetições e 5 tratamentos, sendo os tratamentos as cinco variedades de mandioca (T1= Jurará, T2= Formosa, T3= Manivão, T4=Farias, T5= Araguari), resultando em 25 unidades experimentais, dessa forma, o total de plantas será de 875 unidades, sendo 175 plantas de cada variedade. A coleta dos dados morfométricos será realizada de duas formas: avaliações não destrutivas a cada dois meses a partir do plantio e; avaliações destrutivas aos 4, 8 e 12 meses, onde serão subtraídas de cada parcela, 2 plantas em cada idade estabelecida. Amostras do material coletado será enviado ao laboratório onde serão submetidos a pré secagem em estufa de ventilação forçada a 55°C, por 72 horas, para determinação da matéria seca de cada amostra. Serão avaliados: I) Produção de matéria verde (t/ha) da parte aérea; II) Produção de matéria seca (t/ha) da parte aérea; III) Produtividade de matéria verde da planta inteira em t/ha; IV) Produtividade de matéria seca da planta inteira por ha; V) Produtividade de raízes tuberosas em t/ha; VI) Produtividade de raízes tuberosas em matéria seca em t/ha; VII) Percentual médio de cada componentes morfológicos separados nas avaliações destrutivas; VIII) Quantidade, Diâmetro, peso e comprimento das raízes. Além de análise econômica sobre os custos de produção de cada variedade avaliada. Para análise estatística os dados serão tabulados e inicialmente submetidos a análise descritiva. Para verificar se houve diferença entre os tratamentos será realizada uma análise de variância, além de, comparações de médias pelo teste de Tukey. O nível de significância considerado será de 5% (P < 0,05).