Uso da adenosina como aditivo sobre o sêmen de ovino in natura e criopreservado.
Espermatozoides, resfriamento, criopreservação, adenosina, reprodução animal.
A ação do nucleosídeo purinérgico no sêmen ovino pode melhorar a qualidade da dose inseminante devido ao seu potencial antioxidante e/ou ao seu efeito estimulador do metabolismo celular. Assim, objetivou-se desenvolver um mecanismo de criopreservação de sêmen ovino, a partir da adição de adenosina, que permita reduzir a mortalidade e os danos causadas pelo processo de congelação/descongelação. Dez amostras de ejaculados, provenientes de seis machos foram utilizadas, as quais receberam diferentes concentrações de adenosina (0 mM; 18,7 mM; 28,7 mM; 37,4 mM e 56,0 mM) em meio crioprotetor à base de AndroMed® durante o processamento. Foram analisados no sêmen in natura, volume, aspecto, turbilhonamento, concentração do ejaculado, motilidade progressiva, vigor, integridade da membrana e morfologia espermática. Após a diluição, resfriamento e congelamento (fases pré-congelamento, pós-resfriamento e pós-congelamento, respectivamente), as amostras foram incubadas a 37 ºC e a avaliação dos parâmetros seminais (motilidade e vigor, durante o teste de TTR, integridade da membrana plasmáticae morfologia espermática) foi realizada. Durante o resfriamento, avaliou-se os tempos de equilíbrio 4, 8, 12 e 12 horas, após o processamento. Os resultados foram analisados por ANOVA e Teste de Tukey a 5% de significância, com uso do programa SAS versão universitária. A motilidade e o vigor espermático apresentaram efeito significativo do modelo estatístico (P<0,05) para todas as fases. Outrossim, houve efeito da interação (P<0,05) tratamento e tempo, para as amostras nas fases pré e pós congelamento. O vigor, a motilidade e a integridade da membrana foram melhores (P<0,05) com a adição de 28,7 mM de adenosina em todas as fases experimentais.