Desempenho de ovinos confinados submetidos à dietas contendo óleo de soja, óleo de fritura residual ou óleo de palma
confinamento; digestibilidade; ganho de peso; suplementação lipídica
Foram avaliados o desempenho e a digestibilidade de cordeiros em confinamento alimentados com dietas contendo três diferentes tipos de óleos: óleo de soja, óleo de soja residual de fritura ou óleo de palma. Foram usados 30 cordeiros machos não castrados, da raça Santa Inês, com peso corporal médio inicial de 24±3 kg, distribuídos em delineamento em blocos ao acaso, em três tratamentos com dez repetições por tratamento, onde cada animal representou uma repetição. As dietas foram formuladas na proporção volumoso concentrado de 40:60, constituídas de silagem de capim elefante (Pennisetum purpureum, Schum.), milho triturado, farelo de soja, farelo de trigo, óleo do tratamento, calcário calcítico e ureia. Os animais foram alimentados duas vezes ao dia, às 8h:00 e 16h:00, e o período experimental foi de 50 dias, sendo a coleta de dados 42 dias e após esse período os animais foram abatidos, após 12 h de jejum alimentar e dieta hídrica. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias das variáveis comparadas por Tukey a 5% de probabilidade, com uso do SAS (2008). Não houve diferença significativa (P>0,05) entre os tratamentos no consumo de matéria seca (CMS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos não fibrosos (CNF), ganho de peso médio diário (GMD) e conversão alimentar (CA). Na avaliação de digestibilidade, houve diferença significativa apenas no coeficiente de digestibilidade do extrato étereo entre o óleo de soja e o óleo de palma. A inclusão de óleo residual de fritura não modificou desempenho de cordeiros em comparação ao óleo de soja integral e de palmiste, favorecendo o uso desse produto de menor custo para terminação de cordeiros em confinamento.