DINÂMICA DA REGENERAÇÃO NATURAL DE QUATRO ESPÉCIES ARBÓREAS NO PERÍODO DE 30 ANOS EM UMA ÁREA MANEJADA NA FLORESTA NACIONAL DO TAPAJÓS
Exploração florestal; dinâmica de florestas naturais; espécies arbóreas comerciis.
Mesmo sofrendo grandes alterações, a floresta é um valioso recurso natural renovável, que pode ser utilizado pelas gerações presentes e futuras, por meio da conservação de sua regeneração natural. Avaliou-se a dinâmica da abundância de indivíduos de regeneração natural de quatro espécies comerciais, no período de 30 anos após exploração florestal de impacto reduzido. Dados de inventário florestal contínuo em parcelas permanentes foram utilizados na avaliação da regeneração natural das espécies estudadas em cinco ocasiões (1981, 1983,1989, 1995 e 2012). O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, com 4 tratamentos, com 12 repetições cada. Para monitorar a regeneração natural, pequenas parcelas (5m x 5m) foram alocadas no centro de cinco sub-parcelas de 10 m x10 m, onde os indivíduos de 2,5 - 5,0 cm DAP (varas) foram medidos. Indivíduos ≥ 30 cm de altura e < 2,5 cm DAP (mudas) foram contados em parcelas triangulares de 6,25 m2, estabelecidas aleatoriamente dentro de cada parcela (5m x 5m). Os resultados obtidos mostraram que as espécies tiveram acréscimo no número de indivíduos em relação à área testemunha, que não sofreu qualquer alteração, com um número maior de indivíduos voltado a espécie Carapa guianensis, que se destacou tanto na junção das classes de mudas e varas, quanto nas avaliações feita por tratamento. A exploração florestal possibilitou o estabelecimento de regeneração das espécies comerciais, indicando que essas espécies necessitam de condução tal como a abertura do dossel, para garantir o estoque para futuros cortes.