PPGCF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS ICA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de DEFESA: JOÃO VICTOR PAIXÃO DE SOUSA FERREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOÃO VICTOR PAIXÃO DE SOUSA FERREIRA
DATA : 30/11/2020
HORA: 08:30
LOCAL: Sala de reuniões do google
TÍTULO:

           

MONITORAMENTO DA EXPLORAÇÃO FLORESTAL COM SÉRIES TEMPORAIS LANDSAT EM UMA ÁREA DE MANEJO FLORESTSAL NO MUNICÍPIO DE PARAGOMINAS, PARÁ


PALAVRAS-CHAVES:

Sensoriamento remoto, Imagens de satélite, NDFI, Manejo florestal, Amazônia.


PÁGINAS: 57
RESUMO:

RESUMO

 As florestas tropicais da Terra estão sendo rapidamente prejudicadas e degradadas pela expansão agrícola e operações madeireiras comerciais, e a expansão da população aumenta ainda mais as ameaças sobre as florestas globalmente. A exploração dos recursos florestais por meio de planos de manejo tem contribuído para a conservação e manutenção da floresta em pé. As técnicas de exploração madeireira reduzem os danos colaterais na floresta remanescente e o desperdício de madeira, além de aumentar a produtividade, e reduzir os custos de extração. O monitoramento da exploração florestal pode ser potencializado com o sensoriamento remoto e técnicas de processamento digital de imagens, com o objetivo de detectar e quantificar os impactos da extração madeireira e mudanças naturais na floresta. Tradicionalmente, imagens de satélites multiespectrais têm sido usadas nas estimativas da intensidade e área de impacto do corte seletivo de madeira. Nesse contexto, o presente estudo utilizou séries históricas de imagens de satélite para avaliar os impactos da extração de árvores, e danos colaterais remanescentes em áreas sob plano de manejo florestal. A análise considerou a mudanças na floresta explorada antes, e até cinco anos depois da exploração florestal, utilizando ferramentas de sensoriamento remoto e geoprocessamento. O estudo foi realizado em uma área de 61 mil hectares de floresta ombrófila densa situada no município de Paragominas, Pará, na área de manejo florestal da fazenda Rio Capim. Foram analisadas 18 Unidades de Produção Anual (UPAs), exploradas no período de 2000 a 2016. Os dados de localização da UPAs e das Unidades de Trabalho (UTs) foram fornecidos pela empresa Cikel, os quais foram integrados à plataforma Google Earth Engine para o processamento de séries históricas de imagens de satélite Landsat. Foram selecionadas imagens dos satélites Landsat 5 TM, 7 ETM+ e 8 OLI/TIRS, para o período estudado. Em seguida, ainda no Earth Engine, foram executados os algoritmos e códigos, fornecidos pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o modelo de mistura espectral (MME), e o cálculo do índice NDFI (Normalized Differencing Fraction Index). As imagens NDFI foram usadas para quantificar as aberturas no dossel das áreas exploradas com algoritmo de Desvio Absoluto da Mediana (DAM) aplicado à séries temporais. Para a filtragem, organização dos dados tabulares de áreas por UTs e UPAs, e para a geração de estatísticas e gráficos, utilizou-se a linguagem R, por meio da biblioteca Tidyverse. Os resultados deste trabalho permitiram observar as mudanças espaço-temporais ocasionadas pela atividade de manejo florestal nas UPAs da Fazenda Rio Capim, associadas à atividade de exploração florestal. A área de impacto da exploração madeireira manejada foi em média 5% da UPAs, variando de 1% a 13%. O sinal da extração madeireira aumentou 40% em média um ano depois da extração, dimiuindo 40% no ano seguinte e ao fim do ano T5 a identificação de área continuou ocorrendo. Foi avaliado também o impacto da presença de nuvens nas imagens Landsat para o monitoramento da extração madeireira. A ocorrência de nuvens limitou significativamente a quantificação das áreas impactadas pela atividade de exploração madeireira. Para as áreas possíveis de monitoramento, 8 UPAs puderam ser monitoradas com imagens Landast indicando baixo impacto da extração e 10 UPAs, com impacto médio a moderado.  Como próximos estudos, os resultados do MME e do NDFI podem ser correlacionados com dados de inventário florestal e de pós-extração para caracterização biofísica de florestais exploradas com manejo. Os resultados deste estudo apontam que séries temporais de imagens Landsat podem ser efetivas para detectar o impacto da extração manejada e como indicador da qualidade do manejo florestal.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CARLOS DE SOUZA JUNIOR - NENHUMA
Externo à Instituição - CHRISTIAN NUNES DA SILVA
Interno - 4143218 - JOAO OLEGARIO PEREIRA DE CARVALHO
Presidente - 142.060.489-91 - JOSE NATALINO MACEDO SILVA - Oxford
Externo à Instituição - PEDRO WALFIR MARTINS E SOUZA - UFPA
Notícia cadastrada em: 24/11/2020 09:31
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