PPGCF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS ICA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de QUALIFICAÇÃO: TATIANA DA CUNHA CASTRO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TATIANA DA CUNHA CASTRO
DATA: 27/10/2015
HORA: 09:00
LOCAL: Instituto de Ciências Agrárias - ICA/UFRA
TÍTULO:

Crescimento e Produção de uma área de floresta densa de terra firme após a colheita de madeira e a aplicação de tratamentos silviculturais na Floresta Nacional do Tapajós


PALAVRAS-CHAVES:

Manejo de florestas naturais; produtividade em florestas naturais; exploração de impacto reduzido; intensidade de colheita de madeira; desbaste em floresta natural; ciclos de corte.


PÁGINAS: 62
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Recursos Florestais e Engenharia Florestal
SUBÁREA: Manejo Florestal
ESPECIALIDADE: Dendrometria e Inventário Florestal
RESUMO:

O conhecimento do crescimento e da produção das árvores em florestas tropicais, principalmente em áreas que foram exploradas, é primordial para se estabelecer ciclos de cortes e intensidades de cortes mais adequados para essas florestas. O monitoramento do crescimento em florestas tropicais é uma ferramenta valiosa para o silvicultor planejar a utilização da floresta. E os dados resultantes desta atividade são fundamentais para se estabelecer a quantidade limite de matéria-prima a ser colhida anualmente, possibilitando uma produção sustentável.

A presente proposta foi concebida, então, com o intuito de contribuir para o aprimoramento do Sistema Silvicultural Brasileiro – SSB, atualmente vigente em lei, através da análise do crescimento, produção e produtividade de uma floresta explorada com técnicas de exploração de impacto reduzido e manejada há mais de 30 anos. Os resultados devem responder às seguintes questões: 1) a floresta explorada apresenta rendimento sustentável para um ciclo de 30 anos? 2) a dinâmica de crescimento das espécies é influenciada pela intensidade de corte e de tratamentos silviculturais? 3) a floresta recuperou a estrutura original, apresentando estoque suficiente para realizar um segundo corte após 30 anos do primeiro? 4) as espécies colhidas no primeiro corte têm estoque disponível para a segunda colheita? 5) as populações das espécies atualmente comercializadas na região têm estrutura que possibilite a sua produção continua? 6) o monitoramento da floresta por meio de parcelas permanentes é eficaz para estimar a sua produção real?

O trabalho está dividido em quatro capítulos. No primeiro é feita uma contextualização sobre o estudo da dinâmica de florestas naturais manejadas, com ênfase nas florestas amazônicas. No segundo capítulo procurou-se responder as questões 1 e 2, testando as hipóteses: o estoque de crescimento da floresta aos 30 anos após a exploração é suficiente para realizar uma nova colheita; e a floresta cresce mais no período logo após a exploração e logo depois da aplicação dos tratamentos silviculturais. No terceiro capítulo são respondidas as questões 3, 4 e 5, testando as hipóteses: a floresta manejada recuperou a estrutura original e produz madeira de qualidade e em quantidade suficiente para uma nova colheita aos 32 anos após a primeira colheita; e a produção da floresta é superior em qualidade e em quantidade no tratamento onde foi aplicado o desbaste mais intensivo. No capítulo 4 responde-se a questão 6, testando a hipótese de que a produtividade da floresta manejada, estimada por meio de inventário contínuo em parcelas permanentes, é semelhante à produtividade real da floresta. Assim, o objetivo geral da proposta é Avaliar o crescimento, a produção e a produtividade de uma floresta de terra firme na Amazônia oriental durante três décadas de manejo. Os objetivos especificos são:  1. Avaliar o efeito da exploração florestal e dos tratamentos silviculturais no crescimento e produtividade da floresta durante 32 anos de manejo; 2. Determinar o estoque de madeira disponível em uma floresta explorada há 30 anos, com base no censo florestal; e 3- Comparar a produtividade real da floresta, determinada por meio do censo florestal, com a produtividade estimada por amostragem em parcelas permanentes.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 186.346.999-00 - JOAO OLEGARIO PEREIRA DE CARVALHO - York
Interno - 142.060.489-91 - JOSE NATALINO MACEDO SILVA - Oxford
Externo ao Programa - 745.945.679-91 - ADEMIR ROBERTO RUSCHEL - EMBRAPA
Externo ao Programa - 236.664.392-68 - MÁRIO AUGUSTO GONÇALVES JARDIM - UFRA
Externo à Instituição - LIVIA GABRIG TURBAY RANGEL VASCONCELOS - UFRA
Externo à Instituição - EDSON MARCOS LEAL SOARES RAMOS - UFPA
Notícia cadastrada em: 14/10/2015 11:01
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