PPGCF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS ICA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de DEFESA: LEONARDO CAMPOS VELOSO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LEONARDO CAMPOS VELOSO
DATA : 13/10/2020
HORA: 08:30
LOCAL: Sala virtual no google meet
TÍTULO:

MODELAGEM DA MORTALIDADE EM UMA FLORESTA MANEJADA NO MUNICÍPIO DE PARAGOMINAS, PARÁ


PALAVRAS-CHAVES:

Sustentabilidade; Exploração madeireira; Árvores danificadas; Modelagem de mortalidade.


PÁGINAS: 38
RESUMO:

A exploração florestal, ainda que bem planejada, causa danos às árvores remanescentes, podendo levar à mortalidade de algumas delas. O entendimento das circunstâncias que influenciam a mortalidade dessas árvores pode auxiliar no planejamento das atividades exploratórias, visando reduzir esse impacto e contribuir para a sustentabilidade do manejo florestal. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo estudar a mortalidade das árvores após a exploração florestal madeireira, por meio da caracterização da dinâmica de mortalidade, estimação da mortalidade individual das árvores remanescentes e projeção da mortalidade média acumulada de árvores em cada categoria de dano, para um ciclo de corte de 35 anos. O estudo foi realizado em uma área experimental situada em uma unidade de manejo florestal na Fazenda Rio Capim, município de Paragominas, estado do Pará. Foram instaladas 18 parcelas permanentes de 1 ha cada onde se fez um censo das árvores com diâmetro na altura do peito (DAP) ≥ 20 cm. As árvores com 10 cm ≤ DAP < 20 cm foram medidas em duas sub-parcelas contíguas de 25m x 25 m escolhidas de forma aleatória no interior de cada parcela. Foram realizadas sete medições: em 2004 (antes da exploração), 2005 (após a exploração) e as demais a cada dois anos até 2014. A modelagem de mortalidade foi calculada por “logit” em função de variáveis individuais e populacionais da floresta manejada. Para ajuste desse modelo foram escolhidas aleatoriamente treze parcelas com árvores de DAP ≥ 20 cm, as cinco restantes foram utilizadas para validação por comparação gráfica e testes de comparação de médias t Student. A projeção da mortalidade acumulada para cada categoria de dano foi calculada com base nos valores médios encontrados no modelo de mortalidade individual. Observou-se com a pesquisa que a taxa anual de mortalidade de árvores foi máxima no ano seguinte a exploração madeireira, com valores de 16,8% para as árvores com 10≤DAP<20cm e de 9,9% para aquelas com DAP ≥ 20cm, em comparação aos dados do inventário pré exploratório. A taxa de mortalidade reduziu com o passar dos anos após a exploração, alcançando no décimo ano valor de 3% para esses dois grupos de DAP. Observou-se por teste de comparação de médias a 95% de nível de confiança que a mortalidade das árvores danificadas é mais expressiva que as das não danificadas e que a partir do quarto ano após a exploração a taxa média entre elas se iguala. O modelo de mortalidade individual de árvore indicou três variáveis explicativas:  categoria de dano (TD), densidade de árvores por parcela (N) e anos pós exploração (APE). Dentre as categorias de danos como com maior probabilidade de mortalidade no primeiro ano após a exploração, destacam-se as árvores com tronco quebrado em altura <3m (T1), com 64%, raiz arrancada (AR), com 52%, e árvore com ângulo de inclinação de 20° até 45° em comparação com o solo (I2), com 30%.

 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 745.945.679-91 - ADEMIR ROBERTO RUSCHEL - EMBRAPA
Externo à Instituição - EDSON MARCOS LEAL SOARES RAMOS - UFPA
Interno - 2315025 - HASSAN CAMIL DAVID
Presidente - 142.060.489-91 - JOSE NATALINO MACEDO SILVA - Oxford
Notícia cadastrada em: 27/09/2020 17:10
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