Banca de DEFESA: ANA KELLY DE SOUSA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA KELLY DE SOUSA SILVA
DATA : 16/06/2020
HORA: 08:30
LOCAL: ICA/FLORESTA SALA 04 DA PÓS
TÍTULO:

RELAÇÃO ENTRE O GRAU E A TAXA DE BIODEGRADAÇÃO DE QUATRO ESPÉCIES TROPICAIS POR CUPINS SUBTERRÂNEOS E SUAS PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS

PALAVRAS-CHAVES:

resistência natural, química da madeira, cupins xilófagos.

PÁGINAS: 35
RESUMO:

A biodegradação da madeira tem importância ecológica e econômica sendo necessária a realização de estudos para compreender melhor os efeitos deste processo em diferentes espécies florestais. O objetivo deste trabalho foi relacionar o grau e a taxa de biodegradação de quatro madeiras de espécies tropicais com suas propriedades químicas, anatômicas e físicas. Para tanto, foram selecionadas quatro espécies: timborana (Pseudopiptadenia suaveolens (Miq.) J.WGRIMES), pau-amarelo (Euxylophora paraensis Huber), tamanqueira (Aegiphila integrifolia (Jacq.) Moldenke) e para-pará (Jacaranda copaia (Aubl.) D.Don) por apresentarem diferenças de densidade, sendo duas espécies de densidade alta e duas de densidade baixa para se verificar a diferença não só entre as diferentes densidades como também, dentro de uma mesma faixa de densidade. Foram realizadas caracterizações químicas, anatômicas e físicas das espécies, bem como um bioensaio de resistência natural com o cupim de solo (Nasutitermes sp.). O bioensaio foi conduzido no Laboratório de Tecnologia de Produtos Florestais da Universidade Federal Rural da Amazônia. Foram colocados corpos de provas de dimensões 5x2x1 cm em frascos de 600ml contendo 200 gramas de arei esterilizada e 1 + 0,05 gramas de cupins. O tempo do experimento foi de seis semanas, onde a cada sete dias eram retirados 5 corpos de prova de cada espécie para verificar a taxa de biodeterioração e a classificação conforme as categorias de desgaste visual. Para verificação da variação da composição química dos corpos de prova em relação aos tempos de experimentação, foi realizada uma análise de difração de raio x (DRX). Os resultados mostram que as espécies apresentaram taxa de degradação diferentes e que a composição química e as propriedades anatômicas possuem maior influência nesse processo quando comparados a densidade. Portanto, pode-se concluir que as diferenças nas composições químicas e anatômicas das espécies afetam o processo de biodegradação

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1550131 - MARCELA GOMES DA SILVA
Externo ao Programa - 388496 - SUEO NUMAZAWA
Externo à Instituição - CLAUDIA VIANA URBINATI - UEPA
Externo à Instituição - LAÉRCIO GOUVÊA GOMES - IFPA