PPGCF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS ICA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de DEFESA: GABRIEL MAXIMO DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GABRIEL MAXIMO DA SILVA
DATA : 14/02/2020
HORA: 14:30
LOCAL: ICA/FLORESTA SALA 04
TÍTULO:

INFLUÊNCIA DA MUDANÇA DO USO DA TERRA NO ESTOQUE DE BIOMASSA ACIMA DO SOLO EM FLORESTAS SECUNDÁRIAS DURANTE OS ANOS DE 2000 E 2014 NO ESTADO DO PARÁ, BRASIL


PALAVRAS-CHAVES:

Amazônia; Mudança climática; Desmatamento; LiDAR


PÁGINAS: 40
RESUMO:

Florestas secundárias prestam importantes serviços ecossistêmico, especialmente no auxílio da mitigação das mudanças do climática. O expressivo ritmo de crescimento ocasiona a intensiva retira CO2 atmosférico e o armazenamento de carbono na biomassa das espécies arbóreas. Esse serviço depende das condições de regeneração e desenvolvimento das florestas secundárias, que são influenciadas pelo uso anterior, a magnitude das perturbações e a duração dos distúrbios. Portanto, faz-se necessário a compreensão do processo de formação das florestas secundárias para identificar os potenciais de mitigação do aquecimento global em função dos contextos regionais de uso e mudança do uso da terra na Amazônia. Para analisar os fatores influentes e as estimativas de biomassa e carbono em florestas secundárias, destacam-se os que métodos que combinam dados de inventário florestal e sensoriamento remoto, como imagens de sensores de satélites e nuvens de pontos obtidas por LiDAR (Light Detection and Ranging), com modelagem matemática e espacial. Neste contexto, a presente pesquisa objetivou conhecer a distribuição espacial e estimar o acúmulo de biomassa em florestas secundárias no estado do Pará. Os padrões espaciais das florestas secundárias no Pará foram avaliados por algoritmos de densidade de Kernel e pela análise hotspot utilizando dados fornecidos pelo projeto TerraClass. Para mapear a regeneração das florestas secundárias, utilizaram-se dados de classe de uso da terra para atribuir o uso anterior nos anos de 2000, 2004, 2008, 2010, 2012 e 2014. Por meio de modelagem cartográfica, verificou-se a permanência e o surgimento de florestas secundárias na cronossequência analisada, possibilitando identificar faixas de idade em cada ano de estudo e por classe de uso anterior. Foram combinados dados da estimativa de biomassa resultante de modelagem estatística de LiDAR com inventários florestais para florestas secundárias nos municípios de Paragominas e Santarém fornecidos por Longo et al. (2016), Almeida et al. (2019) e Baccini et al. (2012), assim como dados de biomassa estimada em floresta primária provenientes do projeto RainFor. Os resultados mostraram que a distribuição espacial das florestas secundárias não ocorre de forma aleatória no espaço, sugerindo influências geopolíticas locais. Considerando a dinâmica das florestas secundárias na paisagem do Estado, o balanço positivo de 16,0 mil km² entre 2012 e 2014 diminuiu 2,4% em relação ao período de 2010 e 2012. A diminuição das áreas de florestas secundárias foram influencias pelo alta taxa de desmatamento (11,5 mil km² ano-1), quase três vezes maior que a taxa de incremento (4,3 mil km² ano-1) entre 2012 e 2014. Verificou-se que houve acúmulo de biomassa médio em florestas secundárias acima de 14 anos é de 73,57 MgC.ha-1, correspondendo em média a 27,48% da biomassa de uma floresta madura na mesma região a para os dois municípios sendo significativo (p<0,001) ao longo do tempo nas idades de florestas secundárias. Houve diferença significativa (p<0,001) entre as biomassas comparando os municípios de Paragominas e Tapajós quando relacionados os acúmulos de biomassa no período de tempo estudado para as três bases de dados. As florestas secundárias advindas de florestas maduras ou pastagem recuperam mais biomassa ao longo do tempo e é dependente da idade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2411797 - FABIANO EMMERT
Externo ao Programa - 2305620 - LIVIA GABRIG TURBAY RANGEL VASCONCELOS
Externo à Instituição - DAVID ROBERTO GALBRAITH - NENHUMA
Externo à Instituição - DEUSDEDITH CRUZ FILHO - UFRA
Notícia cadastrada em: 12/02/2020 10:10
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