Banca de QUALIFICAÇÃO: JONAS ELIAS CASTRO DA ROCHA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JONAS ELIAS CASTRO DA ROCHA
DATA : 29/01/2020
HORA: 08:30
LOCAL: Sala 04 Pós-Graduação/Ica/Floresta
TÍTULO:

ESTADO NUTRICIONAL E ADUBAÇÃO EM PLANTIOS DE Eucalyptus brassiana S.T. BLAKE × Eucalyptus grandis W. HILL EX MAIDEN NA MESORREGIÃO SUDESTE PARAENSE

PALAVRAS-CHAVES:

Máximo biológico, compartimentação de nutrientes, reflorestamento, redes neurais artificiais, fertilização mineral.

PÁGINAS: 150
RESUMO:

A nutrição mineral de plantas em níveis adequados é fundamental para manter um crescimento vigoroso além de elevadas produtividades. Nesse sentido, novos padrões de monitoramentos vêm sendo estabelecidos, como por exemplo, o método da avaliação do estado nutricional através da diagnose foliar de Kenworthy, DRIS e CND. Ademais, acredita-se que tecnologia de aprendizados de máquinas, tais como as redes neurais artificiais (RNAs) também podem fornecer análises robustas que possam auxiliar na tomada de decisão quanto ao nível de adubação que proporcione sustentabilidade ao plantio manejado. A região amazônica, mais especificamente na mesorregião sudeste paraense, é considerada uma fronteira silvicultural e, por conseguinte, as pesquisas que norteiam o tema em comento são consideradas raras. Assim, o objetivo da pesquisa foi de avaliar o estado nutricional e níveis de adubação de um plantio clonal de Eucalyptus brassiana S.T. Blake X Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden na mesorregião sudeste paraense. Para a análise do estado nutricional utilizou-se os métodos de Kenworthy, DRIS e CND, que para tanto se selecionou 62 talhões, dos quais 33 foram separados para composição das normas utilizadas como referência nutricional. Para definição do Máximo biológico, cubaram-se 9 árvores dividindo-as em 3 classes diamétricas: de 17 a 28,5 cm (Classe I), de 28,6 a 40,2 cm (Classe II) e de 40,3 a 52 cm (Classe III). Na análise com redes neurais artificiais foram separados 60% do banco de dados para o treinamento e 40% para a validação. Nas quais, treinaram-se 20 redes com três configurações de RNA do tipo perceptron de múltiplas camadas. Para testar os níveis do Máximo biológico em campo foram instaladas 6 parcelas de 10 x 12,5 metros cada, distribuídas sistematicamente. Os tratamentos utilizados foram alocados no delineamento de blocos ao acaso, com seis tratamentos e quatro repetições: T1 - 0% de adubação, T2 - 50% de adubação, T3 - 75% de adubação, T4 - 100% de adubação, T5 - 125% de adubação e T6 - 150% de adubação respectivamente. Os fertilizantes foram aplicados em duas etapas, uma aos 10 e outra aos 90 dias após o plantio das mudas, nas quais se mediram as variáveis de sobrevivência, crescimento do diâmetro do coleto, diâmetro de copa e altura total. Verificou-se que as técnicas utilizadas para avaliação do estado nutricional foram similares. Na compartimentação de nutrientes observou-se que apenas os teores foliares não são suficientes para proporcionarem diferenças na produção de biomassa do IMA, desta maneira, esses teores não servem para serem utilizados como padrões nutricionais do híbrido estudado. Entretanto, pela análise do estado nutricional com RNAs, pode-se estimar com confiabilidade o volume das árvores pelos conteúdos de nutrientes alocados nos compartimentos das árvores e pelos teores foliares. As metodologias para a avaliação do estado nutricional do eucalipto forneceram resultados concordantes e podem ser utilizadas com confiabilidade nas condições do estudo. O nível de adubação que utilizou o Máximo biológico foi o que gerou a maior produtividade, podendo assim ser tomado com norteador de programas de adubação na mesorregião sudeste paraense

MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2295917 - ANGELO AUGUSTO EBLING
Presidente - 388426 - FRANCISCO DE ASSIS OLIVEIRA
Externo ao Programa - 2874082 - GILSON SERGIO BASTOS DE MATOS
Externo ao Programa - 1509287 - LUIS DE SOUZA FREITAS