PPGCF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS ICA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de QUALIFICAÇÃO: GABRIEL MAXIMO DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GABRIEL MAXIMO DA SILVA
DATA : 10/12/2019
HORA: 14:00
LOCAL: SALA 04 Pós-ICA/FLORESTA
TÍTULO:

Influência da mudança do uso da terra no estoque de carbono de florestas secundárias durante os anos de 2000 e 2014 no estado do pará, Brasil


PALAVRAS-CHAVES:

Mudança climática; Desmatamento; Sensoriamento remoto; LiDAR; biomassa acima do solo (BAS)


PÁGINAS: 40
RESUMO:

Florestas secundárias prestam importantes serviços ecossistêmico, especialmente no auxílio da mitigação das mudanças do climática. O expressivo ritmo de crescimento ocasiona a intensiva retira CO2 atmosférico e o armazenamento de carbono na biomassa das espécies arbóreas. Esse serviço depende das condições de regeneração e desenvolvimento das florestas secundárias, que são influenciadas pelo uso anterior, a magnitude das perturbações e a duração dos distúrbios. Portanto, faz-se necessário a compreensão do processo de formação das florestas secundárias para identificar os potenciais de mitigação do aquecimento global em função dos contextos regionais de uso e de mudança do uso da terra na Amazônia. Para analisar os fatores influentes e as estimativas de biomassa e carbono em florestas secundárias, destacam-se os que métodos que combinam dados de inventário florestal e sensoriamento remoto, como imagens de sensores de satélites e nuvens de pontos obtidas por LiDAR (Light Detection and Ranging), com modelagem estatística e espacial. Neste contexto, a presente pesquisa objetivou conhecer a distribuição e estimar o acúmulo de biomassa em florestas secundárias no estado do Pará. Os padrões espaciais das florestas secundárias no Pará foram avaliados por algoritmos de densidade de Kernel e pela análise hotspot utilizando dados em formato vetorial fornecido pelo projeto TerraClasse. Para mapear a regeneração das florestas secundárias, utilizou-se dos dados de classe de uso da terra para atribuir o uso anterior nos anos de 2000, 2004, 2008, 2010, 2012 e 2014. Por meio de modelagem cartográfica realizada na plataforma online Google Earth Engine, verificou-se a permanência e o surgimento de florestas secundárias na cronossequência analisada, possibilitando identificar faixas de idade em cada ano de estudo e por classe de uso anterior. Foram combinados dados da estimativa de biomassa resultante de modelagem estatística de LiDAR com inventários florestais para florestas secundárias nos municípios de Paragominas e Tapajós, assim como dados de biomassa estimada em floresta primária provenientes do projeto RainFor. Verificou-se que houve acúmulo de biomassa significativo (p<0,001) ao longo do tempo nas idades de florestas secundárias. Não houve diferença significativa (p=0,939) entre as biomassas comparando os municípios de Paragominas e Tapajós quando relacionados os acúmulos de biomassa no período de tempo estudado.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2411797 - FABIANO EMMERT
Externo ao Programa - 180.330.242-91 - IMA CÉLIA GUIMARÃES VIEIRA - MPEG
Externo ao Programa - 606.226.102-44 - DAVID ROBERTO GALBRAITH - NENHUMA
Externo à Instituição - DEUSDEDITH CRUZ FILHO - UFRA
Notícia cadastrada em: 06/12/2019 11:08
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