PPGCF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS ICA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de DEFESA: HERBERTO UENO SEELIG DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : HERBERTO UENO SEELIG DE SOUZA
DATA : 25/06/2019
HORA: 14:30
LOCAL: ICA SALA 1
TÍTULO:

RENDIMENTO VOLUMÉTRICO DE MADEIRA SERRADA EM INDÚSTRIAS LOCALIZADAS NO MUNICIPIO DE ITAITUBA-PA.


PALAVRAS-CHAVES:

Coeficiente de rendimento volumétrico; CRV; Serraria; Desdobro de madeira; Resolução CONAMA nº 474/2016; Amazônia

 


PÁGINAS: 27
RESUMO:

A resolução CONAMA nº quatro7quatro/2016, estabeleceu um coeficiente de rendimento volumétrico (CRV%) de 35%, na transformação de madeira em tora para madeira serrada. Isso provocou uma grande demanda por estudos técnicos visando a demonstrar aos órgãos licenciadores, os reais rendimentos alcançados pelas indústrias para suas principais espécies serradas. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar se o valor do coeficiente de rendimento volumétrico (CRV%) de quatro espécies florestais exploradas no município de Itaituba – PA é influenciado pela classe diamétrica e pela idade do maquinário utilizado, em comparação ao valor estabelecido na legislação. As espécies estudadas foram Handroanthus albus (Cham.) Mattos (Ipê-amarelo), Handroanthus impetiginosa (Mart. Ex DC.) Mattos (Ipê-roxo), Hymenolobium petraeum Ducke (Mart. Ex DC.) Mattos (Angelim-pedra) e Couratari guianensis Aubl (Tauari). Os dados foram coletados em quatro serrarias, denominadas como S1, S2, S3 e Squatro. Na análise do CRV% para as quatro espécies, foram calculados os valores da estatística descritiva (média, variância, desvio padrão e coeficiente de variação) e foi aplicado o teste t de Student como prova paramétrica, para comparar a média amostral com a média da população, ao nível de 95% de probabilidade. Na análise da classe diamétrica, foram definidas três classes diamétricas utilizando as espécies Ipê-amarelo e Ipê-roxo, aplicando análise de variância (ANOVA) e o teste de Tukey a 95% de probabilidade, quando houve diferença em algum dos tratamentos. Na análise da influência da idade do maquinário, foram criados dois grupos de serrarias utilizando as espécies de Ipê-amarelo e Ipê-roxo, sendo o 1º (S1 e S2) com equipamentos novos (ano 2017) e o 2º (S3 e S4) com equipamentos antigos (ano 1995). Aplicou-se o teste t de Student a 95% de probabilidade para verificar se havia diferença no CRV% entre esses dois grupos. Ao total, foram utilizadas 89 toras no estudo, com volume médio de 2,52 m³, o que produziu um total de 8.535 peças de madeira serrada. O Coeficiente de Rendimento Volumétrico obtido foi de 56,78% para o Ipê-amarelo, 57,55% para o Ipê-roxo, 58,32% para o Angelim-pedra e 59,67% para o Tauari. Os rendimentos das classes diamétricas foram de 55,80% para classe I (40,50cm-62,82cm) com 15 toras, 56,99% para a Classe II (62,83cm-85,16cm) com 25 toras e 58,80% para a Classe III (85,17cm-107,50cm) com 6 toras. As empresas do grupo 1 (com equipamentos modernos), apresentaram um CRV médio de 63,01%, ao passo as do grupo 2 (com equipamentos obsoletos) apresentaram um CRV médio de 50,69%. Concluiu-se que os CRVs das quatro espécies estudadas são significativamente superiores ao valor paramétrico de 35% e que a classe diamétrica não influenciou no rendimento. A idade do maquinário influencia no rendimento de maneira significativa, sendo a mais moderno com maior rendimento. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 142.060.489-91 - JOSE NATALINO MACEDO SILVA - Oxford
Externo ao Programa - 388509 - MANOEL SEBASTIAO PEREIRA DE CARVALHO
Externo ao Programa - 388496 - SUEO NUMAZAWA
Externo à Instituição - PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS - UFRA
Notícia cadastrada em: 13/06/2019 09:37
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