Banca de QUALIFICAÇÃO: ODINEILA MARTINS MONTEIRO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ODINEILA MARTINS MONTEIRO
DATA : 28/02/2019
HORA: 10:04
LOCAL: Sala 01 PPGCF/ICA
TÍTULO:

Ciclagem de Nutrientes e distribuição espacial de Atta Laevigata em sistemas de cultivos de Swietenia macrophylla (King) na Amazônia Oriental.

PALAVRAS-CHAVES:

Mogno brasileiro, formiga cortadeira, Ciclagem de nutrientes.

PÁGINAS: 44
RESUMO:

Para estudar a ciclagem de nutrientes, assim como a distribuição espacial da formiga cortadeira Atta laevigata e conhecer a contribuição dessa espécie na fertilidade do solo associada ao mogno brasileiro, pretende-se responder aos seguintes questionamentos: Qual a contribuição da liteira do mogno brasileiro nos ecossistemas florestais? Como se encontra a distribuição espacial da saúva Atta laevigata em diferentes ecossistemas florestais com mogno brasileiro? Qual são as contribuições das formigas cortadeiras para a fertilidade do solo? Para os questionamentos elaboraram-se as respectivas hipóteses: A liteira produzida nos ecossistemas de cultivo com mogno brasileiro contribui com enriquecimento do solo porque produzem matéria orgânica e elementos químicos. A distribuição espacial da saúva Atta laevigata é de forma agregada. As formigas cortadeiras da espécie Atta laevigata contribuem para o aumento dos macronutrientes e da matéria orgânica nos ecossistemas com mogno brasileiro. Esta pesquisa foi dividida em três capítulos, onde no primeiro buscou-se verificar a importância de Atta laevigata para ciclagem de nutrientes e fertilidade do solo, o segundo foi analisar a disponibilidade e concentração de nutrientes como C, N, P, K, Ca, Mg e a matéria orgânica da liteira em diferentes ecossistemas florestais com mogno e o terceiro foi caracterizar a distribuição espacial de Atta laevigata em plantios mogno utilizando análise geoestatística. Esta pesquisa ocorreu durante dois anos em plantios florestais pertencentes a Empresa Tramontina, localizada no município de Aurora do Pará-PA, Amazônia oriental. Os ecossistemas florestais avaliados apresentam 13 anos de idade, distanciados cerca de 1 ha entre as áreas, os quais foram: Ecossistema 1 caracterizou-se pelo consórcio de mogno brasileiro com outras meliáceas, tais como cedro-australiano (Toona ciliata), mogno africano (Khaya ivorensis) e nim (Azadiractha indica). Ecossistema 2 caracterizado pelo monocultivo de mogno e Ecossistema 3 caracterizado pela floresta enriquecida com mogno. Foram utilizadas armadilhas do tipo “pitfall” para coletar as formigas cortadeiras, as quais foram instaladas 80 armadilhas/ecossistema florestal, com espaçamentos de 10 m equidistantes entre as pitfalls. Para coleta da liteira foram instaladas quatro parcelas de 50 m x 50 m em cada tratamento, onde em cada parcela continha dois coletores de 1 m² de abertura, distribuídos sistematicamente a cada 15 metros de distância (entre plantas) e suspensos a 0,15 m do nível solo, totalizando oito coletores por tratamento e também para coletar liteira acumulada sobre o solo foi utilizado um gabarito metálico com área de coleta de 0,625 m², com oito coletas por tratamento.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 741.673.590-49 - GUSTAVO SCHWARTZ - EMBRAPA
Externo ao Programa - 796.257.542-53 - RAFAEL COELHO RIBEIRO - UFPA
Externo ao Programa - 2494936 - LUIZ AUGUSTO SILVA DE SOUZA
Externo à Instituição - ALEXANDRE MEHL LUNZ - EMBRAPA