Banca de DEFESA: ITALO CLAUDIO FALESI PALHA DE MORAES BITTENCOURT

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ITALO CLAUDIO FALESI PALHA DE MORAES BITTENCOURT
DATA : 30/01/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Sala I - ICA
TÍTULO:

INFLUÊNCIA DE DIFERENTES ESPAÇAMENTOS SOBRE O CRESCIMENTO, PRODUTIVIDADE E SOBREVIVÊNCIA DE Khaya ivorensis A. CHEV (MOGNO AFRICANO) CULTIVADA NO NORDESTE PARAENSE.

PALAVRAS-CHAVES:

Khaya, Mogno africano, diferentes espaçamentos, produtividade, sobrevivência, crescimento.

PÁGINAS: 87
RESUMO:

O objetivo deste estudo foi comparar o crescimento, produtividade de madeira por hectare e sobrevivência em 3 cultivos de Khaya ivorensiscom espaçamentos diferentes, denominados tratamentos T1 (5 x 3 m), T2 (4 x 4 m) e T3 (5 x 5 m), instalados na propriedade rural denominada Fattoria Piave, localizada nas coordenadas 1°6’36,15’’S e 47°34’28’’W, no município de Igarapé-Açu, mesorregião nordeste paraense. Foram realizadas avaliações dendrométricas de altura total e diâmetro a altura do peito (DAP) em árvores aleatorizadas, além disso, foram observados o número de árvores remanescentes em cada tratamento. Estatisticamente foi aplicada análise univariada em subparcelas (teste F) em função do tempo para se analisar esses 3 tratamentos, e suas interações nas idades, as médias de altura total, DAP e volume por árvore foram comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05) para se verificar se os espaçamentos diferiram em função do tempo. A mortalidade nos tratamentos T1, T2 e T3, foram obtidas através da recontagem anual do “stand” total de cada plantio. Os resultados encontrados, dentro de cada tratamento, variaram significativamente com a idade e em função dos diferentes espaçamentos estudados. Considerando a comparação entre as médias, dentro de cada tratamento, nas diferentes idades, no referente ao crescimento dendrométrico (altura, DAP e volume), o T1 (5 x 3), diferiu estatisticamente pelo teste de Tukey (p<0,05) dos T2 (4 x 4) e T3 (5 x 5). A altura, nas árvores que apresentaram 4 e 7 anos de idade no T1 diferiu (p<0,05) dos tratamentos T2 e T3. No que tange ao DAP, aos 2 anos, o T1 diferiu (p<0,05) entre os T2 e T3 que mostraram semelhanças. Aos 4 anos os DAP foram estatisticamente diferentes, com as árvores do T1 apresentando maior desenvolvimento nesta variável, quando comparados aos demais tratamentos. Aos 7 anos, os DAP das árvores não diferiram estatisticamente, considerando o T1, este demonstrou comportamento semelhante aos T2 e T3, ficando o registro do maior DAP no T3 que diferiu estatisticamente (p<0,05) do T2, que registrou o menor DAP. Com base na volumetria por árvore, no número de árvore/ha e, considerando a sobrevivência em cada tratamento, o volume total m³/ha (tronco e galhada) obtidos para os 3 espaçamentos aos 7 anos de idade, foram 132,38 m³/ha no tratamento T1, 98,49 m³/ha no T2 e 130,06 m³/ha no T3 com menor adensamento. A taxa de sobrevivência das plantas em função dos diferentes espaçamentos, o maior percentual de sobrevivência foi registrada no tratamento T3 (86,3%), seguido por T2 (85,8%) e T1 (80,02%). Concluiu-se que o  espaçamento influenciou no desenvolvimento das árvores de Khaya ivorensis no que tange as variáveis estudadas, mesmo considerando que o menor espaçamento refletiu na altura, o espaçamento 5x5 foi o que proporcionou o melhor desenvolvimento das árvores, com maior percentual de sobrevivência, considerando a menor concorrência intra-específica e melhores média de DAP, volumetria por planta e por hectare, mesmo com número de árvores/ha inferior aos espaçamentos mais densos (5x3 e 4x4), demonstrando maior viabilidade técnica e econômica.

MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2595267 - CANDIDO FERREIRA DE OLIVEIRA NETO
Presidente - 741.673.590-49 - GUSTAVO SCHWARTZ - EMBRAPA
Externo ao Programa - 2305620 - LIVIA GABRIG TURBAY RANGEL VASCONCELOS
Externo à Instituição - PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS - UFRA
Externo ao Programa - 1551175 - RODRIGO SILVA DO VALE