VOLUME DE MADEIRA: DETERMINAÇÃO, PERDA, AMOSTRAGEM E MÉTODOS DE ESTIMATIVA
Cubagem, Perdas, Volume de árvores, Manejo florestal.
O objetivo deste trabalho foi comparar três métodos de medição volumétrica: volume real (VR), volume aproveitável (VA) e volume geométrico (VG); verificar a influência das espécies e das classes diamétricas nos volumes de madeira obtido por três métodos; e quantificar as perdas volumétricas após o corte das árvores. 58 árvores pertencentes a seis espécies, foram separadas em três classes diamétricas. Esses indivíduos foram cubados pelo método de Smalian, para obtenção do VR e VA. Os mesmos foram remedidos de forma geométrica, para a obtenção do VG. Para verificar a influência das seis espécies e das três classes diamétricas sobre as determinações volumétricas, foi realizado a ANOVA em esquema fatorial (6x3x3). Houve diferenças entre os métodos de obtenção de volume, entre as espécies e entre as classes diamétricas, mas não houve interações entre esses fatores. O VG foi menor do que o VR, portanto, os dados de VG provenientes do romaneio das toras não podem ser utilizados no ajuste de equações. Apesar de não haver diferença entre o VA e o VR a perda de madeira representou cerca de 7% do volume total, sendo essas relacionadas a ocos, tortuosidades e rachaduras das toras. A perda volumétrica aumenta nas maiores classes diamétricas.