PPGCF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS ICA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de QUALIFICAÇÃO: LAIS VIEIRA CARVALHO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LAIS VIEIRA CARVALHO
DATA: 10/04/2018
HORA: 14:30
LOCAL: ICA Sala 1
TÍTULO:

 EQUAÇÕES DE VOLUME COMERCIAL DE MADEIRA EM PÉ E EXTRAIDO PARA UMA FLORESTA OMBRÓFILA ABERTA COM BAMBU NO SUL DO ESTADO DO AMAZONAS. 


PALAVRAS-CHAVES:

Relações quantitativas, regressão, inventário florestal, Amazônia.


PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Recursos Florestais e Engenharia Florestal
SUBÁREA: Manejo Florestal
ESPECIALIDADE: Dendrometria e Inventário Florestal
RESUMO:

Nos inventários florestais, a determinação de relações quantitativas para estimar a disponibilidade de matéria prima é o primeiro passo para um planejamento adequado do uso da floresta. No caso da madeira, o ajuste de equações que estimem os volumes das árvores em pé com precisão é um passo obrigatório dentre as atividades que dão suporte ao manejo florestal. A cubagem de toras é outro momento importante, pois revela, com maior acurácia, a quantidade de volume extraído da floresta e, consequentemente, a sua produção e produtividade. A regulamentação do manejo florestal na Amazônia requer que seja desenvolvida uma equação de volume para os inventários da unidade de manejo florestal e estabelece que o cálculo dos volumes das toras extraídas na colheita (romaneio) seja feito por meio da equação do volume de um cilindro, chamado de “volume geométrico”. É por meio do romaneio que o detentor do plano de manejo informa ao órgão ambiental, para fins de fiscalização, a origem das árvores colhidas e o volume extraído. O objetivo do estudo foi de contribuir para melhorar as estimativas dos volumes de madeira de árvores em pé extraídas (romaneiadas) em uma unidade de manejo florestal situada no sul do Estado do Amazonas, tanto para volume de árvores em pé como de toras romaneiadas, por meio do uso de equações de regressão. Para isso foram cubadas rigorosamente pelo método de Smalian 406 árvores amostra e 396 toras amostra de diversas espécies. Para testar modelos de equações para volumes de árvores em pé cubaram-se indivíduos com diâmetros à altura do peito (DAP) no intervalo de 40cm a 290cm e toras no intervalo de 30cm a 195cm de diâmetro na base. Os resultados preliminares foram os seguintes: as melhores equações ajustadas para árvores em pé foram V = 0,0000548. D2,141946 para DAP no intervalo de entre 40 a 150cm, com R²aj=0,932, CV=11,30, e DMP=-1,54 ( simples entrada), e V = -0,87605 + 0,0000671.D²H + 24,98543.(1/D) com R²aj=0,989, CV=7,84, e DMP= - 0,16 (dupla entrada). Ambas as equações ajustadas não abrangem a amplitude total de diâmetros encontrada na área de manejo, sendo recomendado futuramente ajustar uma equação para diâmetros maiores que 150cm. Para toras, uma vez que as equações de simples entrada não apresentaram resultados satisfatórios, optou-se apenas pelos modelos lineares múltiplos. Dado que os modelos lineares apresentaram bons resultados, não se aplicou a técnica regressão não linear. A melhor equação ajustada foi V = -0,08302 + 0,0000716.(D²L) + 0,008868.(D/L), com R²aj=0,997, CV=3,60%, e DMP = 0,12, onde D= diâmetro na base da tora e L=comprimento da tora. A equação é valida para toras com diâmetros no intervalo de  30 a 140 cm. Nesse caso também a amplitude total de diâmetros não foi abrangida. DO mesmo modo que para árvores em pé, recomenda-se o ajuste de equações para diâmetros maiores.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 142.060.489-91 - JOSE NATALINO MACEDO SILVA - Oxford
Externo ao Programa - 388478 - PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS
Externo ao Programa - 388514 - ROSANGELA DE JESUS SOUSA
Externo ao Programa - 388500 - WALDENEI TRAVASSOS DE QUEIROZ
Externo à Instituição - EDSON MARCOS LEAL SOARES RAMOS - UFPA
Notícia cadastrada em: 28/03/2018 14:20
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