PPGCF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS ICA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de DEFESA: GUSTAVO BATISTA BORGES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GUSTAVO BATISTA BORGES
DATA : 28/08/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Google meet
TÍTULO:

RECONHECIMENTO DE ESPÉCIES COMERCIAIS USANDO ESTRUTURA ANATÔMICA DA MADEIRA, EM ÁREAS DE MANEJO FLORESTAL NO ESTADO DO PARÁ.


PALAVRAS-CHAVES:

Caracterização anatômica. Reconhecimento de espécies. Nomes vulgares.


PÁGINAS: 50
RESUMO:

O manejo florestal é o principal meio de obtenção sustentável de bens e serviços da floresta sem grandes impactos no ecossistema. Para isso é primordial que as árvores selecionadas para obtenção de produtos madeireiros e não madeireiros tenham a identificação botânica correta. No entanto, tem se observado ao longo de todo o período de uso das tecnologias do manejo florestal que nos inventários, etapa de obtenção das informações de produção, que as árvores são registradas em campo por nomes vulgares, e posteriormente associados a nomes científicos, sem uso de informações morfológicas das espécies desencadiando sérios problemas na identificação que refletem na sustentabilidade das áreas manejadas. Como nem sempre as características morfológicas do vegetal estão disponíveis, a anatomia da madeira é uma alternativa para o reconhecimento de espécies e assim contribuir para minimizar essa problemática. Dessa forma, este estudo temo objetivo de adotar a anatomia da madeira como ferramenta para minimizar erros de identificação de espécies madeireiras da Amazônia, associadas a nomes vulgares, com vistas a contribuir com melhorias no manejo florestal sustentável. A área de estudo está localizada na Floresta Estadual do Paru, no município de Monte Alegre-PA. Em uma Unidade de Manejo licenciadas foram selecionadas cinco árvores de cinco diferentes nomes vulgares (angelim-pedra, currupixá, muiracatiara, ipê-roxo e ipê-amarelo) selecionadas para obtenção de madeira na respectiva safra, totalizando 25 amostras. Após a obtenção das amostras de madeira em campo, procedeu-se o preparo dos corpos de prova e realizadas a caraterização anatômica macroscópica e microscópica em cada amostra. As amostras nomeadas como angelim-pedra foram reconhecidas como Hymenolobium petraeum Ducke e Hymenolobium excelsum Ducke. Nas amostras das árvores nomeadas como currupixá foram reconhecidas Micropholis guyanensis (A.DC.) Pierre, Micropholis melinoniana Pierre e Micropholis casiquiarensis Aubrév. O nome muiracatiara reuniu Astronium lecointei Ducke e Astronium graveolens Jacq. As espécies de Hymenolobium compartilham muitas características na anatomia da madeira que só permitem reconhecer até o nível de gênero pelas estruturas anatomicas. Espécies de Micropholis também são muito semelhantes anatomicamente, e neste estudo foi possivel separar somente Micropholis casiquiarensi Aubrév., até o nível de espécie. As duas espécies de Astronium reunidas sob o nome muiracatiara oferecem arranjos das estruturas anatomicas na madeira que permitem reconhecer as espécies individualmente. Nos grupos que reunem espécies de Handroanthus sob os nomes vulgares ipê-amarelo e ipê-roxo, os arranjos deixados pelas estruturas da anatomia da madeira, principalmente pelo tipo de parênquima axial, permitem diferenciar as quatro espécies que foram registradas. O estudo mostrou que há inconsistência na identificação de espécies em áreas sob manejo florestal e a anatomia da madeira tem potencial para minimixar os erros e assim contribuir com a sustentabilidade no manejo florestal na Amazônia.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 2410727 - LINA BUFALINO
Interna - 1155516 - THAMARA MOURA LIMA
Externa à Instituição - AMÉLIA GUIMARÃES CARVALHO - UFU
Externa à Instituição - ELESANDRA DA SILVA ARAÚJO
Notícia cadastrada em: 18/07/2024 10:47
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