PPGCF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS ICA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de DEFESA: LENA MONTEIRO COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LENA MONTEIRO COSTA
DATA : 30/11/2023
HORA: 09:00
LOCAL: google meet
TÍTULO:

ESTRUTURA DE FLORESTAS SECUNDÁRIAS NOS SISTEMAS DE MANEJO COM E SEM QUEIMA EM IGARAPÉ-AÇU, PARÁ


PALAVRAS-CHAVES:

Corte, Queima, Trituração, Estrutura, Florestas Secundárias


PÁGINAS: 51
RESUMO:

A maioria dos ecossistemas e suas comunidades florestais encontram-se em estágio secundário de sucessão, resultante não só de eventos naturais estocásticos, mas principalmente relacionados ao uso do solo que, em diferentes níveis, causam alguma perturbação e as desestruturam. A queima de uma área para implantação do roçado provoca a morte de organismos do solo e consideráveis perdas de nutrientes, compromete o sequestro e o estoque de carbono, importante função desses ecossistemas para a regulação climática do planeta. Uma alternativa para a substituição dessa ação é o corte e trituração da capoeira, pois deixa na superfície do terreno uma densa camada de fitomassa cobrindo e protegendo o solo contra a erosão. Neste contexto, o trabalho tem como objetivo avaliar a influência dos métodos de preparação de área nos sistemas de Corte e Trituração (CT) e o de Corte e Queima (CQ) na regeneração da capoeira e na produção de biomassa em um fragmento experimental localizado em Igarapé-açu. Para isso, as parcelas amostradas são provenientes de um estudo de longa duração de manejo da vegetação secundária na agricultura familiar vinculado ao Projeto SHIFT-Capoeira, hoje denominado de Tipitamba. Em uma floresta secundária de 21 anos de idade, divididas em duas áreas adjacentes de 2ha cada, foram preparadas com os métodos CT e CQ, e um fragmento de 2 ha da floresta sucessional foi conservado como de Referência (R). Foi realizado um levantamento da estrutura fitossociológica da regeneração arbórea. Foram implantadas 10 parcelas nas áreas de CQ, CT e R, com dimensões de 10 m x 10 m cada, dispostas sistematicamente. As análises incluíram todos os indivíduos com diâmetro a altura do peito – DAP≥2,0 cm e aferida a altura total (HT). Os indivíduos inventariados foram identificados com seus respectivos nomes científicos por dois parabotânicos em campo pertencentes a EMBRAPA ORIENTAL. Nos anos de 2016 e 2022, respectivamente, foram encontradas uma diversidade média (H’) de 2,14 e 1,35 para o CT; 2,06 e 1,93 para o CQ; e 2,09 e 2,20 para área de R, a densidade média foi 32,2 e 29,5 ind. ha־¹ no CT; 25,5 e 39,9 ind. ha־¹ no CQ; e 28,8 e 24,6 para área de R, a biomassa seca estimada para o CT foi de 3,40 e 4,15 ton ha־¹; 1,40 e 2,52 ton ha־¹ para o CQ; e 5,27 e 4,93 ton ha־¹ para área de R. Ocorreram diferenças estatísticas (ANOVA; P < 0,05) em parâmetros da estruturais e biomassa indicando que o CT facilita o desenvolvimento do componente arbóreo das florestas e maior estoque de carbono.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2666821 - BRENO PINTO RAYOL
Externa à Instituição - GISELE DO SOCORRO DOS SANTOS POMPEU - UFPA
Presidente - 094.373.632-34 - OSVALDO RYOHEI KATO - UFRA
Externa à Instituição - SAIME JOAQUINA SOUZA DE CARVALHO RODRIGUES - UFRA
Externo à Instituição - SILVIO ROBERTO MIRANDA DOS SANTOS - UFRA
Notícia cadastrada em: 24/11/2023 09:36
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