INFLUÊNCIA DE DIFERENTES MÉTODOS NA RECUPERAÇÃO DE Technosoil ORIUNDO DA MINERAÇÃO DE CAULIM NA AMAZÔNIA ORIENTAL
Caulim, RAD, microbiologia do solo, Amazônia
A mineração é uma importante atividade econômica no mundo. No Brasil, a extração de minérios metálicos e não metálicos foi de 1,7 bilhões de toneladas em 2021 (Agência Nacional de Mineração [ANM], 2022), dos quais 372,5 milhões de toneladas foram destinadas para exportação, rendendo 57,8 bilhões de dólares (Instituto Brasileiro de Mineração [IBRAM], 2020). Entretanto, a mineração provoca grave degradação a ecossistemas, estando entre as atividades antrópicas mais nocivas ao meio ambiente (LIMA et al., 2016), visto que para extração de minério é necessário remover toda a vegetação e destruir o solo. Nesse sentido, vem ganhando notoriedade na agenda ambiental internacional a necessidade de restaurar ambientes degradados, de modo a mitigar os impactos causados pela degradação dos ecossistemas (ADAMS et al., 2021). Entretanto, os métodos de recuperação precisam adotar procedimentos operacionais que, além de visar a eficiência ecológica, também consideram o planejamento logístico, demanda de mão de obra e custos associados aos projetos, os quais muitas vezes se tornam entraves mais relevantes para o sucesso do projeto do que a eficiência ecológica (BRANCALION; GANDOLFI; RODRIGUES, 2015 p. 252). Com isso, a restauração de áreas degradadas deve equilibrar os custos e a logística operacional com a melhora das condições ambientais para o restabelecimento da vegetação e do solo.