PPGCF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS ICA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de DEFESA: ADRIELLY ROBERTA BENTES LOUCHARD

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ADRIELLY ROBERTA BENTES LOUCHARD
DATA : 31/01/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Sala virtual do Skype
TÍTULO:

Produção volumétrica e custos da exploração florestal madeireira com a inclusão de árvores ocas em uma floresta ombrófila densa no Oeste do Pará.


PALAVRAS-CHAVES:

Defeitos em árvores; rendimento volumétrico; Floresta Nacional de Saracá Taquera; Amazônia.


PÁGINAS: 58
RESUMO:

É comum a ocorrência de árvores ocas em muitas regiões da Amazônia brasileira e, no caso de algumas espécies, esse defeito afeta um número considerável de indivíduos. Embora a legislação florestal brasileira permita a substituição de árvores ocas por outras sãs, com o intuito de diminuir o desperdício de madeira, pouco se sabe sobre o real impacto da ocorrência desse defeito e da substituição de árvores ocas na produção, no rendimento e nos custos da exploração. Uma consequência natural da rejeição de árvores ocas é o progressivo empobrecimento da floresta pelo acúmulo de árvores defeituosas seja por ocorrência de ocos, tortuosidades ou outros defeitos. O objetivo deste trabalho foi avaliar se a exploração de árvores ocas tem impacto significativo na produção, nos custos e na receita da exploração em comparação aos procedimentos convencionais. O estudo foi conduzido na Floresta Nacional de Saracá-Taquera, situada no oeste do Pará. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com três tratamentos e sete repetições. A área de cada repetição foi de nove hectares, totalizando 189 ha. Os tratamentos aplicados foram os seguintes: T0 (controle) - exploração realizada como permite a legislação, isto é, com a substituição de árvores ocas; T1 - exploração atendendo as restrições da legislação, porém sem descartar nem substituir árvores ocas, e T2 - exploração atendendo as restrições da legislação, sem descartar árvores ocas, porém completando o volume máximo de corte permitido na legislação com a exploração de uma árvore substituta para cada oca derrubada. Em todos os tratamentos foram registrados o volume de madeira extraído, o volume de resíduos, os custos da operação e o rendimento volumétrico da exploração. A análise de variância revelou que não houve diferença significativa entre os três tratamentos quanto ao volume de madeira extraído, o rendimento volumétrico da exploração, nem entre o volume de resíduos ocos gerados. Conclui-se que a exploração de árvores ocas pode ser realizada para evitar o empobrecimento da floresta com o passar dos ciclos de corte, pois não há a geração de resíduos maior do que a exploração realizada atualmente, com a substituição de árvores ocas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 142.060.489-91 - JOSE NATALINO MACEDO SILVA - Oxford
Externo ao Programa - 4143218 - JOAO OLEGARIO PEREIRA DE CARVALHO
Externa ao Programa - 1646074 - VANESSA MAYARA SOUZA PAMPLONA
Externo à Instituição - ADEMIR ROBERTO RUSCHEL - EMBRAPA
Externo à Instituição - EDSON JOSE VIDAL DA SILVA - USP
Notícia cadastrada em: 28/01/2022 09:52
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