COMPORTAMENTO DO Tachigali vulgaris L.F. Gomes da Silva & H.C. Lima EM RESPOSTA À ADUBAÇÃO E TEXTURA DE SOLO
Floresta energética. Tachi-branco. Tratamento silvicultural. Nutrição.
A diversificação de espécies para silvicultura bioenergética na Amazônia auxiliará diversos segmentos industriais locais, logo a ampliação do conhecimento de práticas silviculturais do tachi-branco subsidiará futuras plantações em escala comercial. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de diferentes níveis de adubação, textura do solo e idade no desenvolvimento da espécie de T. vulgaris para compor florestas energéticas. O estudo foi conduzido em duas áreas experimentais de 1,6 hectares cada, pertencentes a empresa Jari Celulose S.A em Monte Dourado distrito do município de Almeirim – Pará. Foram realizadas análises independentes, em ambas as áreas experimentais e idades. Os experimentos foram implantados em delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial, com quatro blocos, cujos tratamentos são 04 níveis de Fósforo e 03 níveis de Potássio combinados entre si, totalizando 12 tratamentos. Foram avaliadas as variáveis volume e sobrevivência. Para solo com textura arenosa a ANOVA revelou ausência de efeito significativo da adubação de plantio, sendo observados volume médios de 21,28±2,39; 81,78±9,37; 107,57±13,86; 121,85±15,84; 171,02±25,93; 216,68±32,19; 254,06±36,09 m3 ha-1 e sobrevivência de 95,48±4,51%; 90,97±6,11%; 85,41±7,21%; 85,06±6,75%; 69,09±11,01%; 64,58±10,12 e 64,23±9,47%, aos 2,4,5,6,8,9 e 10 anos de idades, respectivamente. Para textura argilosa obteve-se efeito significativo sobre adubação de plantio, o volume médio foi de 25,96±5,18; 197,23±38,49; 243,21±55,59; 257,79±59,66 m3 ha-1 e sobrevivência de 88,88±8,20%;80±10,27%; 77,43±11,01%;74,30±11,76%; 61,11±8,58%; 57,29±7,97 e 51,38±8,39% aos 2,4,5,6,8,9 e 10 anos de idades, respectivamente. Os resultados indicam que T. vulgaris apresentou-se pouco exigente em nutrientes e recomenda-se dose nutricional de 0-P+172-K kg ha-1.